Regionalização Brasileira
Regionalização Brasileira
A regionalização do Brasil divide o território nacional em áreas com características socioeconômicas, naturais ou culturais semelhantes, facilitando o planejamento e análise geográfica. As principais formas de regionalização são:
1. Regionalização Oficial (IBGE)
Adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divide o Brasil em 5 Grandes Regiões desde 1970:
- Norte: Maior região em extensão, com densidade demográfica baixa e forte presença da Amazônia.
- Nordeste: Subdividida em Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio-Norte; problemas socioeconômicos históricos.
- Centro-Oeste: Agropecuária desenvolvida, biomas como Cerrado e Pantanal.
- Sudeste: Mais populosa e industrializada; polo econômico do país.
- Sul: Menor região, clima subtropical, economia diversificada.
2. Complexos Regionais (Pedro Pinchas Geiger)
Proposta de 1967, baseada em aspectos socioeconômicos:
- Amazônia: Baixa densidade, economia extrativista.
- Nordeste: Destaque para desigualdades e seca.
- Centro-Sul: Dinâmico economicamente, inclui Sudeste, Sul e parte do Centro-Oeste.
3. Regiões Geoeconômicas (Milton Santos)
Aborda a integração econômica e desigualdades:
- Amazônia: Foco em conflitos ambientais e expansão da fronteira agrícola.
- Nordeste: Contrastes entre litoral desenvolvido e interior semiárido.
- Centro-Sul: Eixo Rio-São Paulo, industrialização e modernização.
4. Outras Divisões Relevantes
- Biomas Brasileiros: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.
- Regiões de Planejamento: Como a Sudene (Nordeste) e Sudam (Amazônia).
Importância para Concursos
Foque em:
- Diferenças entre as regionalizações (IBGE x Geiger x Milton Santos).
- Características socioeconômicas e naturais de cada região.
- Siglas e políticas regionais (ex: Sudene).
- Atualidades (expansão agropecuária no Centro-Oeste, conflitos na Amazônia).