Resumo de Astronomia - Estrelas

Confira os tipos, principais características e curiosidades

As estrelas são esferas gigantes formadas por hidrogênio e hélio, os elementos mais abundantes do Universo. Esses corpos celestes têm a capacidade de produzir a própria luz, calor e outros tipos de radiação em virtude dos processos de fusão que acontecem em seu interior, o que as diferenciam dos planetas e astros. 
O seu brilho é resultado da grande quantidade de energia liberada durante as fusões nucleares. Ele é ofuscado pela luz solar na parte do dia, pois é a estrela mais próxima do planeta Terra, mas pode ser totalmente percebido à noite. 
As estrelas não são infinitas, ou seja, o tempo de existência varia de acordo com suas massas. Como podem ser pouco ou muito massivas, ainda não é possível determinar o tempo exato de “vida”. O Sol, por exemplo, tem previsão de 10 a 11 bilhões de anos. 

 Ciclo de vida das estrelas 


A atração gravitacional e a condensação de gases são os fatores que levam ao nascimento das estrelas. Quando surgem pequenos movimentos gravitacionais, o gás e a poeira cósmica passam a se unir lentamente. Esse processo pode levar milhões de anos, sendo concluído apenas com a formação das estrelas em estágio inicial, chamadas de protoestrelas
Após um período, que pode durar cerca de 10 milhões de anos, as protoestrelas são compactadas pelas suas gravidades. Depois disso, conseguem adquirir a pressão e temperatura necessárias para obtenção de hidrogênio e produção dos núcleos de gás hélio. É justamente dessa formação que surgem as estrelas de sequência principal, que correspondem a 90% das que estão presentes no universo. 
A partir do momento que são criadas e tornam-se aptas para realizar fusões nucleares, o seu combustível começa a ser consumido e, com isso, inicia-se o percurso que leva a fase final de “vida”. É possível estimar o tempo de existência das estrelas de acordo com seus raios e massas. A depender da quantidade de massa, o consumo de combustível pode ser intenso ou moderado. Quando esse corpo celeste não gasta muito, consegue ter mais luminosidade, temperatura e durabilidade. Estima-se que o Sol, uma estrela de sequência principal, tenha aumentado 40% do seu brilho em razão do baixo consumo. 


Classificação das estrelas 


As estrelas são categorizadas conforme o tamanho da massa e classificação espectral, que define a temperatura e é estipulada em cores. Por causa da relação com a temperatura, esses corpos podem ser vermelhos, laranjas, amarelos, brancos, amarelos-brancos, azuis e azuis-brancos.
 
A separação em cores acontece de acordo com a frequência emitida pela estrela e temperatura do corpo negro – termo criado pela física para caracterizar um objeto capaz de absorver ou emitir toda a radiação eletromagnética que nele incide. O curioso é que, como a frequência de radiação das estrelas são transmitidas de forma simultânea, aos olhos humanos parecem que todas são de cor branca. 
A seguir, conheça alguns tipos presentes no universo: 
  • Gigantes azuis: apresentam temperaturas muito elevadas, são extremamente luminosas e raras. 
  • Anãs amarelas: são tão antigas quanto o Sol. A perspectiva é que se tornem gigantes vermelhas. 
  • Anãs vermelhas: correspondem a mais de 70% das estrelas contidas no universo. São massivas, mas possuem pouco brilho. 
  • Anãs brancas: também chamadas de anãs degeneradas, surgem da explosão nuclear de outras estrelas. São muito densas e apresentam fraca luminosidade. 
  • Supergigantes vermelhas: podem ter massas 10 a 40 vezes maiores que a do Sol. São bastante brilhantes, mas mantêm baixas temperaturas. 
  • Estrelas de nêutrons: são corpos celestes pequenos, porém que giram em altas velocidades. Apesar do tamanho, podem ter massas até 50% maiores que a do Sol. 

Você sabia?

  • As constelações, que são grupos de estrelas, parecem estar tão próximas que podem ser vistas a olho nu. No entanto, elas estão muito distantes no espaço. Entre as que podem ser apreciadas da Terra estão: Cruzeiro do Sul, Ursa Maior e Ursa Menor
  • Não existe estrela cadente. O rastro luminoso visto no céu durante a noite é, na verdade, um meteoro – que é composto por fragmentos espaciais que sofrem aquecimento quando chegam na atmosfera. 
  • Astrônomos acreditam que existam mais de 10 sextilhões de estrelas no universo. Isso significa que pode ter mais desses corpos celestes do que grãos de areia no nosso planeta. 
  • As estrelas não piscam. Como o brilho desses corpos atravessa a atmosfera terrestre antes de chegar aos olhos humanos, os raios de luz são movimentados pelo ar, dando a falsa impressão de que sua luminosidade é alterada em alguns momentos. 

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