Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos – DOAR [Revogada]
Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) – Resumo para Concursos
1. Conceito e Finalidade
A DOAR era uma demonstração contábil que evidenciava as modificações no capital circulante líquido (CCL) de uma empresa, mostrando as origens (entradas) e aplicações (saídas) de recursos em um determinado período. Foi revogada pelas novas normas contábeis (CPC 26 – NBC TG 1000), sendo substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).
2. Estrutura Básica
A DOAR dividia-se em duas partes principais:
- Origens de Recursos: Incluía lucro líquido, depreciação, amortização, venda de ativos, aumento de capital, empréstimos etc.
- Aplicações de Recursos: Abrangia prejuízos, aquisição de ativos, pagamento de dividendos, redução de capital, amortização de dívidas etc.
3. Capital Circulante Líquido (CCL)
CCL = Ativo Circulante – Passivo Circulante. A DOAR mostrava como as operações afetavam esse saldo, destacando a capacidade de pagamento da empresa.
4. Diferença para DFC
A DFC (substituta) foca no caixa e equivalentes, enquanto a DOAR analisava o CCL. A DFC é obrigatória para empresas de capital aberto, enquanto a DOAR foi extinta.
5. Importância para Concursos
Embora revogada, a DOAR ainda pode aparecer em provas para testar conhecimentos históricos ou comparativos com a DFC. É essencial entender:
- Sua relação com o balanço patrimonial e a DRE.
- Como calcular origens e aplicações.
- Diferenças entre CCL e fluxo de caixa.
6. Exemplo Prático
Se uma empresa teve lucro líquido de R$ 100.000 (origem) e comprou um imóvel por R$ 80.000 (aplicação), a DOAR mostraria um aumento líquido de R$ 20.000 no CCL.
7. Palavras-Chave
DOAR, CCL, origens, aplicações, DFC, CPC 26, NBC TG 1000, contabilidade financeira.