Critérios de Avaliação dos Bens Patrimoniais
Critérios de Avaliação dos Bens Patrimoniais
Os critérios de avaliação dos bens patrimoniais são normas que definem como os elementos do ativo e passivo devem ser mensurados e registrados contabilmente. São essenciais para concursos públicos, especialmente em disciplinas como Contabilidade Geral.
1. Custo Histórico
Registra o bem pelo valor original de aquisição ou produção, incluindo todos os gastos necessários para colocá-lo em uso. É o critério mais utilizado e aceito pelos princípios contábeis.
2. Valor Realizável Líquido
Representa o valor que a entidade espera obter com a venda do bem, deduzidos os custos de transação. Usado principalmente para estoques e ativos circulantes quando há perda de valor.
3. Valor Justo
É o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre partes interessadas. Comum em reavaliações e normas internacionais (CPC/IFRS).
4. Valor Presente
Utilizado para ativos e passivos financeiros de longo prazo, calculado pelo desconto de fluxos futuros a uma taxa de juros apropriada.
5. Custo Corrente
Reflete o valor que seria necessário para repor o bem no mercado atual. Menos comum, mas relevante em cenários inflacionários.
6. Valor em Uso
Aplicado a ativos não circulantes, calculado pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros gerados pelo uso contínuo do bem.
Observações para Concursos
- O CPC 00 (R1) e a Lei 6.404/76 (Lei das S/A) regulam os critérios no Brasil.
- Ativos imobilizados geralmente seguem o custo histórico, com ajustes por depreciação.
- Estoques avaliam-se pelo menor valor entre custo e valor realizável líquido (princípio do conservadorismo).
Dica para Provas
Foque nas diferenças entre custo histórico, valor justo e valor realizável líquido, os mais cobrados em questões de concurso. Relacione cada critério com os princípios contábeis correspondentes (como Prudência e Oportunidade).