Resumo de Direito Administrativo - Cláusulas Exorbitantes e Equilíbrio Econômico-Financeiro – Lei nº de 2021

Cláusulas Exorbitantes e Equilíbrio Econômico-Financeiro – Lei nº de 2021

Cláusulas Exorbitantes e Equilíbrio Econômico-Financeiro – Lei nº de 2021

1. Conceito de Cláusulas Exorbitantes

Cláusulas exorbitantes são disposições contratuais que conferem à Administração Pública prerrogativas especiais, como modificação unilateral, fiscalização e rescisão por interesse público. Essas cláusulas refletem a supremacia do interesse público sobre o privado e são típicas dos contratos administrativos.

2. Finalidade das Cláusulas Exorbitantes

Garantir que a Administração possa assegurar a continuidade e eficiência dos serviços públicos, mesmo que isso implique restrições ao contratado. Exemplos incluem:

  • Alteração unilateral do contrato;
  • Aplicação de sanções administrativas;
  • Rescisão por motivos de interesse público.

3. Equilíbrio Econômico-Financeiro

Princípio que assegura a justa remuneração do contratado, mantendo a proporcionalidade entre obrigações e vantagens. A Lei nº de 2021 reforça que alterações impostas pela Administração que desequilibrem o contrato devem ser compensadas financeiramente.

4. Hipóteses de Reequilíbrio

O reequilíbrio ocorre em situações como:

  • Modificações unilaterais pela Administração;
  • Fatores imprevisíveis (ex.: crises econômicas);
  • Ocorrência de caso fortuito ou força maior.

5. Importância para Concursos

Nos editais, é comum cobrar:

  • Diferença entre cláusulas exorbitantes e cláusulas comuns;
  • Casos concretos de aplicação do equilíbrio econômico-financeiro;
  • Limites da atuação da Administração nos contratos.

6. Jurisprudência Relevante

O STF e o STJ consolidaram entendimentos como:

  • A Administração não pode alterar o contrato sem justa indenização;
  • Cláusulas exorbitantes devem respeitar o núcleo essencial do contrato.