Questão 48 Comentada - Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) - Analista - Direito - Instituto Consulplan (2024)

O Art. 32 do Código de Processo Penal dispõe: “Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, nomeará advogado para promover a ação penal”. Considerando o perfil constitucional da Defensoria Pública e as normas processuais sobre a ação penal de iniciativa privada, assinale a afirmativa correta. 
  • A O ofendido tem legitimidade para intentar a ação privada, podendo exercer tal direito constitucional de petição mediante queixa na Delegacia de Polícia, sem restrição quanto à capacidade postulatória.
  • B Se o Ministério Público não intentar a ação penal pública no prazo legal, a vítima pode ajuizar ação penal privada mediante assistência jurídica da Defensoria Pública, preservando-se ao titular constitucional da ação penal pública, entretanto, as possibilidades de aditamento, repúdio ou substituição da queixa por denúncia.
  • C A queixa, como petição inicial que veicula pretensão penal condenatória em crimes de ação penal de iniciativa privativa do ofendido, oferecida com a assistência jurídica da Defensoria Pública à autoridade policial, inclui-se na prerrogativa institucional de requisição da instauração de inquérito, suspendendo o prazo decadencial.
  • D À Defensoria Pública compete, privativamente, a representação jurídica da vítima pobre nos crimes de ação penal privada, prosseguindo-se o processo até sentença judicial definitiva, em caso de morte do querelante, à luz dos princípios da legitimidade constitucional autônoma para a condução do processo e da perpetuatio jurisdictionis. 

Gabarito comentado da Questão 48 - Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) - Analista - Direito - Instituto Consulplan (2024)

A) Incorreto, a queixa é a peça inicial da ação penal privada, sendo postulada em juízo e não na Delegacia de Polícia, ademais não há de se falar em restrição na capacidade postulatória do ofendido, visto que a queixa deverá ser oferecida por advogado regularmente inscrito na OAB, ou seja, com capacidade postulatória (Art. 44, CPP). B) Certo, se o MP não intentar a ação penal pública no prazo legal caberá à vítima ajuizar ação penal privada subsidiária da pública e essa poderá ser realizada ...

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