Durante uma aula de Filosofia no 2º ano do Ensino Médio, o professor a imagens de um edifício emblemático do brutalismo brasileiro.
Fonte: Foto por Felipe Lavignatti para o Arte Fora do Museu - www.arteforadomuseu.com.br
Alguns estudantes estranham o estilo e comentam que ele “não parece bonito”, ao que o professor aproveita para propor uma reflexão: “É possível pensar a beleza de uma obra que não busca agradar, mas impactar?” Em seguida, ele apresenta a concepção de beleza em Aristóteles, fundamentada nos princípios de harmonia, proporção e finalidade, e propõe aos estudantes uma reflexão sobre se – e de que modo – esses critérios podem ser aplicados à arquitetura contemporânea.
Ao relacionar uma obra arquitetônica contemporânea com a concepção clássica de beleza, o professor está promovendo uma abordagem filosófica voltada para:
- A demonstrar a superioridade dos modelos clássicos de beleza frente às manifestações modernas.
- B analisar a função prática da arte como elemento decorativo ou de impacto emocional na vida urbana.
- C identificar as regras formais que definem o estilo brutalista segundo os cânones técnicos da arquitetura.
- D discutir a aplicação de princípios estéticos clássicos na interpretação crítica de expressões artísticas atuais.
- E utilizar a arte como ilustração auxiliar para despertar o interesse dos estudantes pelos conteúdos curriculares.