Leia o texto.
(…) era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pelo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas das mãos. As portas das latrinas não descansavam, era um subir e fechar a cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá dentro e vinham ainda amarrando as calças ou as saias; as crianças não se davam ao trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo no capinzal dos fundos, por trás da estalagem ou no recanto das hortas.
Aluísio Azevedo. O cortiço – fragmento
Assinale a alternativa em consonância com nossa gramática normativa.
- A Homens e mulheres ficavam frente à frente diante das latrinas.
- B Eles obedeciam à regras criadas para aquele ambiente especifico.
- C Ele se dedicava às boas ações, foi, pois, reconhecido pela comunidade.
- D Esta é a desculpa que preciso para validar minha atitude: um ambiente hostil.
- E Via-se na placa diante das latrinas: “É proibido a entrada de crianças neste recinto”.