Há basicamente três razões para que as organizações tenham buscado melhorar sua performance ambiental: o regime regulatório internacional está mudando em direção às exigências crescentes em relação à proteção ambiental; o mercado está mudando (tanto de fatores quanto de produtos); e o conhecimento está mudando, com crescentes descobertas e publicidade sobre as causas e consequências dos danos ambientais, de acordo com Souza (2002). Assim, a gestão ambiental empresarial é atualmente condicionada pela pressão das regulamentações, pela busca de melhor reputação, pela pressão de acionistas, investidores e bancos para que as empresas reduzam seu risco ambiental, pela pressão de consumidores e pela própria concorrência.
MACEDO, K. B.; OLIVEIRA, A. A gestão ambiental nas organizações como nova variável estratégica. In: Revista Psicologia, Organizações e Trabalho. Florianópolis, 2005, v. 5, n. 1.
Considerando-se os critérios e as diretrizes ESG, os seguintes fatores contribuem para uma gestão ambiental eficiente:
- A clareza na definição do processo decisório (em consonância com a missão, os valores e o propósito do negócio), transparência (accountability) e responsabilidade corporativa.
- B subordinação do Conselho Administrativo aos CEO da companhia; sigilo sobre as diretrizes e decisões corporativas; ausência de fiscalização externa.
- C autonomia e independência entre os mecanismos de governança e a gestão de risco; opacidade na relação com órgãos de fiscalização externa e auditorias internas.
- D sigilo sobre as diretrizes e decisões corporativas; autonomia e independência do Conselho Administrativo, dispensa de métricas e indicadores e metas socioambientais.
- E transparência (isto é, accountability); responsabilidade corporativa e subordinação do Conselho Administrativo à diretoria da organização.