A assim chamada variante ‘dialética’ põe a práxis e a sua compreensão numa relação apenas exterior de condicionamentos e de determinações recíprocas – compreendam-se elas como ‘teoria dialética da auto-organização’ ou como ‘sociologia dialética da práxis’, ou como ‘teoria das relações dialéticas’. A variante dialética está exposta ao perigo de tratar a práxis e a compreensão como simples momentos do processo.
(Wolfdietrich Schmied-Kowarzik. “A práxis e a compreensão da práxis: sobre as teses as Feuerbach”. Problemata: Revista Internacional de Filosofia, 2019)
Segundo Schmied-Kowarzik, a variante interpretativa ‘dialética’ estaria equivocada por conceber a práxis
- A como processo objeto de conhecimento.
- B como uma visão de mundo materialista rasa.
- C enquanto estratégia teórica de organização.
- D enquanto um modo de agir a ser efetivado.
- E enquanto dinâmica social alvo de admiração.