Questão 15 Comentada - Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) - Analista Técnico - Prova 1 - ESAF (2010)

Os trechos a seguir constituem um texto adaptado de O Estado de S. Paulo, Editorial, 18/02/2010. Assinale a opção gramaticalmente correta.

  • A A decisão da Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos de considerar o etanol produzido à partir da cana-de-açúcar um biocombustível avançado, que reduz a emissão de dióxido de carbono em pelo menos 40% na comparação com a gasolina, derruba uma das principais barreiras à entrada do álcool brasileiro no mercado americano e, desse modo, pode representar a abertura do mercado global para o produto nacional.
  • B Para entrar no mercado americano, no entanto o etanol brasileiro precisa vencer outros obstáculos, alguns criados pela política externa do Brasil, como a aproximação ao Irã, que causou a perda do apoio ao produto brasileiro até agora dada pelo Congresso Americano.
  • C A certificação do etanol de cana como biocombustível avançado pela EPA é importante para o Brasil. O Ato de Segurança e Independência Energética, de 2007, que define regras para os EUA alcançarem as metas de segurança energética e redução da emissão de gases de efeito estufa, estabelecem um consumo mínimo de biocombustíveis de 45 bilhões de litros em 2010 e de 136 bilhões de litros daqui a 12 anos.
  • D Do total de biocombustíveis a ser consumido em 2022, 80 bilhões de litros está reservado para os avançados, que são o celulósico (ainda em fase experimental) e o diesel de biomassa, entre outros. A EPA incluiu o etanol de cana-de-açúcar entre os biocombustíveis avançados, ao reconhecerem que, em relação à gasolina, ele reduz a emissão de dióxido de carbono em 61%, bem mais que o mínimo exigido de 40%.
  • E Por isso, do total de 80 bilhões que serão consumidos anualmente daqui a 12 anos, o etanol responderá por 15 bilhões de litros. Esse volume corresponde a três vezes o total exportado pelo Brasil em 2008. Em decisão anterior, a EPA contabilizara os efeitos de emissões associadas ao desmatamento provocado pela expansão das áreas plantadas com cana, e considerara que a redução da emissão de dióxido de carbono em relação à gasolina seria de apenas 26%.