C’est la guerre!
(Carlos Heitor Cony – Antologia de Crônicas, org. por Herberto Sales, 3ª ed. São Paulo: Ediouro, 2005.)
“... Sei que os cérebros eletrônicos são capazes até de fazer poemas, o que não conta no saco de seus infindáveis méritos: muito cara-de-pau por aí, muito cérebro ruim também é capaz de fazer poemas, e os poemas terminam em antologias e o cérebro na Academia.” (L. 25-30)
Em relação ao excerto acima, o autor, por meio de um sentido subentendido,
- A enfatiza o limite das habilidades dos cérebros eletrônicos e dos cara-de- pau da Academia.
- B afirma sua admiração pelos cérebros eletrônicos e suas infindáveis capacidades ainda que não façam parte da Academia.
- C critica a qualidade de alguns escritores e seus escritos que acabam integrando o rol de escritores da Academia.
- D destaca que o ser humano também é capaz de criar, mas com limitações e qualidades discutíveis, haja vista os integrantes da Academia.
- E abomina a qualidade de certas produções dos cérebros eletrônicos que fazem sucesso dentro e fora da Academia.