Após uma detalhada consideração da natureza do signo e do processo de comunicação na obra De magistro, santo Agostinho conclui, na linha das concepções tradicionais na Antiguidade que, dada a convencionalidade do signo linguístico – isto é, as palavras variam de língua para língua e são sinais arbitrários das coisas –, este não pode ter qualquer valor cognitivo mais profundo; não é através das palavras que conhecemos; logo não podemos transmitir conhecimento pela linguagem. A possibilidade de conhecer supõe algo de prévio, que torna inteligível a própria linguagem.
(Marcondes, 2010. Adaptado)
Segundo Danilo Marcondes, para santo Agostinho, a possibilidade de conhecer é resgatada
- A pelo método dialético.
- B pelo argumento ontológico.
- C pela teoria da reminiscência.
- D pela hipótese da abdução.
- E pela teoria da iluminação.