Sobre Marte, os drones e vidas humanas
Na missão espacial mais ambiciosa dos últimos tempos, o robô Curiosity pousou recentemente no solo marciano, um ambiente inóspito para seres humanos. A imagem da conquista de um planeta longínquo por uma máquina reúne dois sonhos de ficção científica — a criação de robôs e a exploração espacial. O robô que pousou em Marte é apenas o exemplo mais recente e eloquente de uma realidade que há tempos já saiu dos livros e filmes para entrar em nosso dia a dia. Há mais de 8 milhões de robôs aqui mesmo na Terra, em atividades tão distintas quanto aspirar o pó da sala, auxiliar médicos em cirurgias delicadas, dirigir automóveis, vigiar as fronteiras e — em seu uso mais controverso — matar inimigos em conflitos armados.
Na verdade, sem que o percebamos, os robôs começam a tomar conta de diferentes aspectos da nossa vida. Até que ponto devemos delegar a máquinas tarefas que consideramos essencialmente humanas ou mesmo a tomada de decisões que envolvem vidas e valores fundamentais? Qual o risco representado pelos drones, os aviões que, comandados à distância, conseguem exterminar o inimigo com elevado grau de precisão? Que tipo de aplicação essa nova realidade tem sobre a sociedade e sobre a visão que temos de humanidade?
Todo texto deve seguir uma determinada ordem de apresentação das ideias para atingir seus objetivos comunicativos.
No texto, após se questionar o risco que aviões robóticos apresentam para a humanidade, afirma-se que
- A a exploração de planetas distantes por uma máquina é um sonho antigo de livros e filmes de ficção científica.
- B a realidade tem superado a ficção no que diz respeito às funcionalidades criadas pelos cientistas para os robôs.
- C as conquistas da robótica nos campos da medicina e do policiamento, por exemplo, devem ser valorizadas.
- D as pessoas devem questionar se tarefas essencialmente humanas devem ser atribuídas a máquinas robóticas.
- E os milhões de robôs que existem atualmente em nosso planeta desempenham funções de diferentes tipos.