Medo da eternidade
LISPECTOR, Clarice. Medo da eternidade. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Caderno B, p.2, 6 jun. 1970.
A narradora do texto experimenta um sentimento de perplexidade diante da ideia de eternidade.
Esse sentimento se revela, explicitamente, no seguinte trecho:
- A “Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava.” (l. 4-5)
- B “quase não podia acreditar no milagre.” (l. 18-19)
- C “Perder a eternidade? Nunca.” (l. 33)
- D “Acabou-se o docinho. E agora?” (l. 37)
- E “Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade.” (l. 47-48)