Questão 11 Comentada - Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de Valinhos - São Paulo (Valiprev) - Analista de Benefícios Previdenciários - VUNESP (2020)

Leia o texto, para responder à questão.


Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

“Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.

Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.

(Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)



A oposição entre “ambientalistas” e “negacionistas” refere-se, no texto,

  • A aos efeitos contrastantes das duas catástrofes que acometeram Veneza e regiões da Austrália.
  • B aos pontos de vista adotados pelas autoridades diante das catástrofes que atingem áreas de seus respectivos países.
  • C à natureza incontrolável da inundação em Veneza, em oposição à possibilidade de controle do incêndio nas proximidades de Sidney.
  • D às diferentes dimensões dos fenômenos naturais que vitimaram pessoas e animais nos eventos citados.
  • E às consequências das mudanças climáticas, reconhecidamente responsáveis pelas duas tragédias.

Gabarito comentado da Questão 11 - Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de Valinhos - São Paulo (Valiprev) - Analista de Benefícios Previdenciários - VUNESP (2020)

Para responder à questão com total eficiência, é crucial entender o que é compreensão textual. Compreender envolve registrar o que está escrito no texto, atentando-se fielmente ao que é apresentado no contexto. Em questões desse tipo, evite conclusões ou interpretações, focando na informação literal. A questão exige identificar a oposição entre ambientalistas e negacionistas. O texto menciona duas catástrofes: inundação em Veneza e incêndios na Austrália. Destaca-se o posicionamento do pref...

Somente usuários Premium podem acessar aos comentários dos nossos especialistas...

Que tal assinar um dos nossos planos e ter acesso ilimitado a todas as resoluções de questões e ainda resolver a todas as questões de forma ilimitada?

São milhares de questões resolvidas!

Assine qualquer plano e tenha acesso a todas as vantagens de ser Premium