Para responder à questão, leia atentamente o Texto II.
Texto II
Quando as estações mudarem
Será que uma flor
Tem medo da primavera acabar?
E com as suas pétalas de amor o vento se mudar
Será que um dia vão voltar tendo um milhão de estrelas para se guiar?
Mas uma coisa eu sei o teu perfume vai ficar
Eu vim de tão longe daqui
Eu vim de tão longe, raízes eu finquei aqui
Eu vim de tão longe pra ver o sol nascer
Eu vim de tão longe sei que outras flores vão florescer
E quando as estações mudarem
E a chuva cair
Me fazendo lembrar que tudo muda
Tudo passará E quando as estações mudarem
E a chuva cair
Me fazendo lembrar que tudo muda
Tudo passa, tudo passará.
Fonte:Quando as estações mudarem. Tamarindos. 2020.
Sobre o processo de coesão observado em “Eu vim de tão longe daqui/Eu vim de tão longe, raízes eu finquei aqui/Eu vim de tão longe pra ver o sol nascer /Eu vim de tão longe sei que outras flores vão florescer“, é CORRETO afirmar que existe um(a):
- A reiteração, pois a repetição de sentenças, tal como “Eu vim de tão longe” implicam na ênfase da voz poética no sentido de transição.
- B associação, tendo em vista o uso de termos correlatos para favorecer a não repetição de termos, como “aqui”, pela voz poética do texto.
- C concisão, uma vez que os termos não repetidos favorecem clareza da voz poética, como em “raízes”.
- D discurso indireto, pois a voz enunciadora cita a fala de outrem na sua expressão poética, como em “Me fazendo lembrar que tudo muda”.
- E eufemismo, visto que as palavras utilizadas no texto suavizam a ideia da morte presente na voz poética, como em “Tudo passará.”