Sou um homem comum
de carne e de memória
de osso e esquecimento.
e a vida sopra dentro de mim
pânica
feito a chama de um maçarico
e pode
subitamente
cessar.
[...]
Mas somos muitos milhões de homens
comuns
e podemos formar uma muralha
com nossos corpos de sonho e margaridas.
GULLAR, Ferreira. Homem comum. Homem comum. Disponível em: . Acesso em: 20 mar. de 2012.
Nos versos em destaque, o sujeito poético
- A convida seus iguais a lutar por uma vida mais justa e digna.
- B relativiza a fragilidade humana diante da possibilidade de união.
- C deslumbra-se diante de sua capacidade de se tornar diferente dos demais.
- D traduz um sentimento melancólico e pessimista diante da fragilidade humana.
- E vê, na coletividade, o anonimato como algo que esfria ao ânimos para sonhos e lutas sociais.