Questões de Políticas Públicas no SUS (Psicologia)

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A Psicologia da Saúde, no Brasil, não é uma área da Psicologia tão bem circunscrita quanto em outras partes do mundo.
O contexto de trabalho do psicólogo no Sistema Único de Saúde (SUS), no momento atual, é condizente com um entendimento da Psicologia da Saúde como

  • A uma área da Psicologia Social, uma vez que a saúde mental não é mais pensada como a ausência da doença, ficando circunscrita às relações sociais e interpessoais, e sendo condicionada historicamente.
  • B uma aplicação específica da Psicologia Clínica adaptada à prática clínica em fóruns públicos de atendimento.
  • C a adaptação de uma série de conceitos da Psicologia, da Medicina Comunitária, da Sociologia, e de outras áreas, ao atendimento integral em saúde no contexto hospitalar.
  • D o campo teórico que embasa a intervenção, atuando em equipes multiprofissionais, visando à promoção da saúde mental e à prevenção do agravamento do quadro clínico e do abandono de tratamento de usuários do SUS.
  • E um campo composto por conceitos de diferentes disciplinas que sustentam a atuação do psicólogo nos três níveis de atenção à saúde, desde a prevenção primária, no coletivo, até a investigação de processos de adoecimento e morte, na intervenção terciária.
A Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde, responsável pela implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, compreende o conceito de envelhecimento ativo como uma das principais bases para o atendimento à pessoa idosa no SUS. São pilares do envelhecimento ativo: 
  • A O cuidado domiciliar, a saúde do cuidador familiar, a atenção psicossocial.
  • B A saúde biopsicossocial, a vacinação, a dignidade de habitação.
  • C A saúde mental, o acesso à alimentação, garantia de cuidado.
  • D A saúde integral, a participação social e a proteção social.
  • E Acesso a terapias diversas, a saúde mental, a vacinação.

Iglesias et al. (Educação Permanente no SUS, 2023), referem que a Educação Permanente em Saúde (EPS), ganhou impulso por sua proposta de afirmação dos profissionais como sujeitos agentes de mudanças, ou seja, são participantes ativos do processo de ensino-aprendizagem. O método é, especialmente, inspirado

  • A na pedagogia da libertação, elaborado pelo educador Paulo Freire.
  • B nas concepções da criação de uma rede de ensino que fosse da educação infantil à universidade, e atendesse a todos, elaborado pelo educador Anísio Teixeira.
  • C nas ideias do movimento escolanovista, elaborado pelo educador Darcy Ribeiro.
  • D na pedagogia ligada à vida e aos interesses e necessidades dos alunos, elaborado pelo educador Miguel Arroyo.

A atuação dos profissionais no SUS deve seguir a lógica de funcionamento do matriciamento como parâmetro importante para definir as estratégias de atuação. Considerando as referências técnicas de atuação de psicólogas(os) na atenção básica à saúde, produzidas pelo CREPOP, as práticas da psicologia no SUS

  • A podem ser adaptações sistemáticas das práticas clínicas individuais à rotina desse sistema de saúde.
  • B precisam ser mais amplas do que as práticas psicoterápicas ligadas a teorias e sistemas psicológicos.
  • C necessitam ser construídas a partir de uma atuação verticalizada, focada na remissão de sintomas.
  • D devem se constituir de atendimentos voltados, exclusivamente, ao reforço dos laços comunitários e da produção de saúde coletiva.

Com a implantação do SUS, a saúde passa a ser entendida de forma mais ampliada, com o deslocamento da ênfase da doença para o sujeito concreto. Ações preventivas no contexto das políticas públicas em IST/HIV/aids constituem a prevenção combinada. Nas ações em IST/aids, a intervenção que pode ser entendida como Prevenção Primária e deve ser desenvolvida também pelos psicólogos é

  • A a avaliação psicológica.
  • B o atendimento a família e comunicantes.
  • C o aconselhamento coletivo para testagem sorológica.
  • D a intervenção para a adesão no início e ao longo do tratamento.