Um fisioterapeuta avalia um paciente de 45 anos com diagnóstico de Acidente Vascular Cerebral há 2 anos, resultando em hemiparesia espástica à direita. O paciente deambula de forma independente, porém com dificuldade. Ao exame da marcha, observa-se pé equino durante a fase de balanço e, principalmente, uma tendência à flexão excessiva do joelho direito durante a fase de apoio médio, dificultando a progressão e o equilíbrio. O objetivo da prescrição da órtese é controlar o posicionamento do tornozelo e fornecer suporte para estabilizar o joelho durante a marcha. Qual deve ser a escolha do fisioterapeuta?
- A Suropodálica articulada, a fim de permitir livremente a dorsiflexão e flexão plantar, focando apenas na correção do pé equino durante a fase de balanço.
- B Supramaleolar, pois o principal problema identificado é a instabilidade do pé, sendo indicada quando não há deformidade em varo ou valgo do retropé.
- C Suropodálica não articulada (Mola de Codivila), para não permitir movimento no tornozelo e auxiliar na marcha de forma menos restritiva, sem focar no controle do joelho.
- D De reação ao solo, pois possui uma faixa anterior semi-rígida que auxilia na estabilização do joelho, controlando a flexão excessiva durante a fase de apoio, além de controlar o tornozelo.
- E Suropodálica fixa padrão (não articulada), com o único objetivo de prevenir a instalação de deformidades em equino, imobilizando completamente o tornozelo sem oferecer suporte específico ao joelho.