Questões de Fisioterapia Respiratória (Fisioterapia) Página 43

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Criança, 6 anos, é diagnosticada com asma brônquica. Apresenta ao exame físico: tosse seca, dispneia e sibilos durante as crises. Apesar da prescrição adequada de medicamento broncodilatador, existem condutas fisioterapêuticas simples e eficazes para esse caso.
A técnica básica recomendada na fase de crise como parte do tratamento fisioterapêutico, considerando o princípio de custoefetividade, é:

  • A expiração com freno labial;
  • B incentivo à tosse;
  • C CPAP;
  • D exercícios de expansão pulmonar;
  • E EPAP.

O controle da ventilação mecânica no trauma de crânio é considerado um grande desafio, tendo-se em vista complicações como a hipotensão arterial, a hipoxemia e, principalmente, a hipertensão intracraniana (HIC). Dessa forma, diante de um quadro de HIC, recomenda-se: Vmin= 6 a 8 ipm, FR 10 e 12 rpm e VC de 6 a 8 mL/kg para manter PaCO2:

  • A abaixo de 25 mmHg
  • B entre 35 e 45 mmHg.
  • C entre 45 e 50 mmHg.
  • D entre 80 e 90 mmHg.

Homem, 60 anos, tabagista e sedentário, com diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Ao exame, apresenta aumento progressivo da dispneia (MMRC 1 para 2), tosse seca e discreta diminuição da SpO2 em repouso (95% para 92%) no último semestre. Durante a ausculta pulmonar, constatou-se crepitação, restrita à base pulmonar direita. Considerando o caso, a intervenção que produziria maior benefício para o paciente seria:

  • A manobras de expansão pulmonar e técnicas de oscilação expiratória forçada;
  • B drenagem postural associada a vibração torácica;
  • C utilização de aparelho facilitador da tosse;
  • D VNI e exercícios diafragmáticos;
  • E cessar o tabagismo e iniciar atividade física supervisionada.

As principais alterações do ritmo respiratório descritas na literatura, são os ritmos de CheyneStokes, Kussmaul e Biot. Assinale CORRETAMENTE o tipo de alteração que apresenta um padrão com períodos de apneia e respirações rápidas e profundas, presente em situações de acidose, com destaque para a acidose diabética.

  • A Cheyne-Stokes.
  • B Biot.
  • C Kussmaul.
  • D Dispneia suspirosa.

Usuária A.G.E., de 57 anos, retorna para casa, após período prolongado de internação hospitalar (58 dias), com restrição ao leito por 37 dias e uso de suporte ventilatório invasivo por 26 dias. Resolvida a patologia de base, ao chegar no domicílio, é recebida pela equipe da Estratégia de Saúde da Família, que solicita uma avaliação do fisioterapeuta do NASF. A paciente atualmente deambula com passos curtos e candência lentificada, discreta redução global de força. Entre os achados clínicos, o fisioterapeuta ainda identifica que o padrão respiratório é, predominantemente, apical e que há uma queixa de cansaço aos esforços moderados. A ausculta pulmonar revela sons respiratórios simétricos, mas bastante reduzido em bases, bilateralmente, sem ruídos adventícios. Apesar de não haver sinais de aumento do trabalho respiratório em repouso, o fisioterapeuta verifica a saturação periférica de oxigênio (SpO2), que está oscilando entre 91 e 92%.
Ao traçar sua conduta para esse caso, uma das intervenções propostas pelo profissional para aumentar a ventilação basal e melhorar a SpO2 é o padrão ventilatório do tipo diafragmático porque,

  • A na zona 3 de West, a pressão venosa supera a pressão alveolar; então o padrão ventilatório do tipo diafragmático direcionará volume aéreo suficiente para insuflar alvéolos e otimizar a relação ventilação perfusão, aumentando a SpO2.
  • B na zona 3 de West, a pressão pulmonar arterial aumenta em decorrência do efeito hidrostático e, excede a pressão alveolar; então o padrão ventilatório do tipo diafragmático direcionará volume aéreo suficiente para insuflar alvéolos e otimizar a relação ventilação perfusão, aumentando a SpO2.
  • C na zona 2 de West, a pressão pulmonar arterial cai abaixo da pressão alveolar (normalmente perto da pressão atmosférica); então; o padrão ventilatório do tipo diafragmático direcionará volume aéreo suficiente para insuflar alvéolos e otimizar a relação ventilação perfusão, aumentando a SpO2.
  • D na zona 2 de West, a pressão venosa iguala-se à pressão alveolar, gerando fluxos constante e difusões ativas; então, o padrão ventilatório do tipo diafragmático direcionará volume aéreo suficiente para insuflar alvéolos e otimizar a relação ventilação perfusão, aumentando a SpO2.