Usuária A.G.E., de 57 anos, retorna para casa, após período prolongado de internação hospitalar (58 dias), com restrição ao leito por 37 dias e uso de suporte ventilatório invasivo por 26 dias. Resolvida a patologia de base, ao chegar no domicílio, é recebida pela equipe da Estratégia de Saúde da Família, que solicita uma avaliação do fisioterapeuta do NASF. A paciente atualmente deambula com passos curtos e candência lentificada, discreta redução global de força. Entre os achados clínicos, o fisioterapeuta ainda identifica que o padrão respiratório é, predominantemente, apical e que há uma queixa de cansaço aos esforços moderados. A ausculta pulmonar revela sons respiratórios simétricos, mas bastante reduzido em bases, bilateralmente, sem ruídos adventícios. Apesar de não haver sinais de aumento do trabalho respiratório em repouso, o fisioterapeuta verifica a saturação periférica de oxigênio (SpO2), que está oscilando entre 91 e 92%.
Ao traçar sua conduta para esse caso, uma das intervenções propostas pelo profissional para aumentar a ventilação basal e melhorar a SpO2 é o padrão ventilatório do tipo diafragmático porque,
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A na zona 3 de West, a pressão venosa supera a pressão alveolar; então o padrão ventilatório do tipo diafragmático direcionará volume aéreo suficiente para insuflar alvéolos e otimizar a relação ventilação perfusão, aumentando a SpO2.
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B na zona 3 de West, a pressão pulmonar arterial aumenta em decorrência do efeito hidrostático e, excede a pressão alveolar; então o padrão ventilatório do tipo diafragmático direcionará volume aéreo suficiente para insuflar alvéolos e otimizar a relação ventilação perfusão, aumentando a SpO2.
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C na zona 2 de West, a pressão pulmonar arterial cai abaixo da pressão alveolar (normalmente perto da pressão atmosférica); então; o padrão ventilatório do tipo diafragmático direcionará volume aéreo suficiente para insuflar alvéolos e otimizar a relação ventilação perfusão, aumentando a SpO2.
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D na zona 2 de West, a pressão venosa iguala-se à pressão alveolar, gerando fluxos constante e difusões ativas; então, o padrão ventilatório do tipo diafragmático direcionará volume aéreo suficiente para insuflar alvéolos e otimizar a relação ventilação perfusão, aumentando a SpO2.