Questões de Farmacologia na Enfermagem (Enfermagem)

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A dipirona é um fármaco amplamente utilizado na prática clínica, com propriedades analgésicas e antipiréticas, e apresenta características farmacocinéticas e farmacodinâmicas que devem ser bem compreendidas pelos profissionais de saúde. Acerca do assunto, marque V, para as afirmativas verdadeiras, e F, para as falsas:

()A dipirona funciona como pró-droga e sua atividade clínica decorre principalmente da ação de seus metabólitos 4-MAA e 4-AA, que inibem a síntese de prostaglandinas.
()Os efeitos terapêuticos da dipirona dependem da concentração de metabólitos inativos como 4-AAA e 4-FAA, que atuam diretamente nos receptores da dor.
()A dipirona possui biodisponibilidade elevada por via oral, e seus níveis plasmáticos máximos costumam ser atingidos em até 30 minutos após a administração.
()A eliminação da dipirona ocorre predominantemente por via renal, com participação dos metabólitos ativos e inativos, sendo necessária cautela em pacientes com disfunção renal.

Após análise, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta dos itens acima, de cima para baixo:

  • A V, F, F, F.
  • B V, V, V, V.
  • C F, F, V, V.
  • D V, F, F, V.

A Anticoncepção de Emergência (AE) é um método anticonceptivo que pode evitar a gravidez após a relação sexual. Também conhecido por “pílula do dia seguinte”, utiliza compostos hormonais concentrados e por curto período de tempo, nos dias seguintes do ato sexual. Diferente de outros métodos anticonceptivos, tem indicação reservada a situações especiais ou de exceção, com o objetivo de prevenir gravidez inoportuna ou indesejada. Assinale a alternativa que aponta um hormônio capaz de realizar a AE.

  • A Gonadotrofina.
  • B Levonorgestrel.
  • C Progesterona.
  • D Prolactina.
  • E Testosterona.

Um paciente em emergência hipertensiva é medicado com anti-hipertensivos IV e deve ser cuidadosamente monitorado, durante a terapia, para evitar a hipotensão. De acordo com as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2020), as recomendações gerais de redução da pressão arterial (PA), nessa situação, deve ser de

  • A PA média ≤ 25% na 1ª hora.
  • B PA média ≤ 50% na 1ª hora.
  • C PA 180/120 mmHg nas próximas 2 horas.
  • D PA normal nas próximas 6 horas.
  • E decréscimo de 10% do nível inicial a cada hora.

Frente a situação apresentada, com o objetivo de monitorar o paciente, em conformidade com orientação da Sociedade Brasileira de Diabete (SBD), o TE deve considerar que o início (I) e o pico (P) da ação da insulina prescrita são, respectivamente:

  • A I = 30 a 60 minutos; P = 2 a 3 horas.
  • B I = 5 a 15 minutos; P = 30 minutos a 2 horas.
  • C I = 2 a 4 horas; P = 4 a 10 horas.
  • D I = 5 a 15 minutos; P = 2 a 3 horas.
  • E I = 30 a 60 minutos; P = 4 a 10 horas.

Um paciente adulto, internado em uma unidade de pronto atendimento, apresenta choque séptico refratário à reposição volêmica. Foi prescrito um agente vasoativo com o objetivo de manter a PAM >= 65 mmHg.


Sobre a administração desse medicamento, é correto afirmar que:

  • A a administração de vasopressores deve ser feita preferencialmente por via periférica, pois essa via reduz o risco de complicações, como necrose tecidual;
  • B a dopamina é a droga vasoativa de primeira escolha para o choque séptico, pois tem efeito predominantemente vasodilatador e melhora a perfusão renal sem causar efeitos adversos significativos;
  • C os vasopressores devem ser administrados preferencialmente por acesso venoso central para evitar complicações, como necrose tecidual em caso de extravasamento;
  • D o uso de vasopressores, como noradrenalina e vasopressina, está indicado em todos os casos de choque hipovolêmico, pois promove aumento do débito cardíaco independentemente da reposição volêmica;
  • E os efeitos adversos dos vasopressores são limitados e incluem principalmente hipotensão postural transitória e bradicardia compensatória.