Questões de Desenvolvimento e Crescimento Econômico (Economia)

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Julgue o item que se segue.

O Coeficiente de Gini, que mede a desigualdade de renda, varia entre 0 e 100, onde 0 indica completa igualdade e 10 indica máxima desigualdade de renda.

  • Certo
  • Errado

A promoção do desenvolvimento econômico pode envolver o uso de diversos instrumentos de política que impactam sobremaneira o orçamento público. Entre os instrumentos de estímulos destacam-se os incentivos fiscais, que devem ser registrados como gastos tributários.
Sobre tais gastos, assinale a afirmativa correta.

  • A A isenção do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) dentro de determinada faixa, é desoneração tributária e configura gasto tributário.
  • B Os gastos tributários são gastos diretos do governo que, comprometendo suas receitas, visa à consecução do equilíbrio fiscal.
  • C Reduções de alíquotas de impostos para setores específicos não se confundem com gastos tributários, pois não envolvem registro de dispêndio corrente.
  • D A classificação e identificação dos gastos tributários independe da definição do Sistema Tributário de Referência de um país.
  • E Os gastos tributários são gastos indiretos do governo realizados por intermédio do sistema tributário, visando atender objetivos econômicos e sociais.

De acordo com a Resolução CVM nº 14, de 9 de dezembro de 2020, que aprova a orientação técnica CPC 09, o principal objetivo do Relato Integrado é explicar aos provedores de capital financeiro como a organização gera valor ao longo do tempo.

Nesse sentido, o aspecto mais enfatizado no Relato Integrado (elementos de conteúdo) como forma de fornecer uma compreensão mais ampla do valor corporativo é:

  • A a compilação e análise comparativa anual de todas as métricas financeiras e não financeiras, evidenciando sua evolução e impacto direto na performance corporativa;
  • B a conectividade entre as informações financeiras e não financeiras, destacando como a integração e a gestão de aspectos de sustentabilidade (ESG) moldam a estratégia corporativa e contribuem para a criação de valor no longo prazo;
  • C um foco predominante de indicadores de desempenho de sustentabilidade (ESG) sobre os financeiros, sob a premissa de que a excelência em sustentabilidade automaticamente assegura a viabilidade financeira futura da empresa;
  • D a ênfase exclusiva em relatar iniciativas voltadas para a sustentabilidade ambiental, subentendendo que esta dimensão é a mais significativa para a valorização da empresa pelo mercado e pelos stakeholders;
  • E a obrigatoriedade de divulgar detalhadamente cada ação sustentável individual, independentemente de sua relevância financeira ou impacto na estratégia corporativa a longo prazo, promovendo uma abordagem quantitativa extensiva.

No mercado financeiro de um país preocupado com a prática de greenwashing, um investidor avalia a possibilidade de alocação de recursos entre duas empresas, A e B. A empresa A é reconhecida por sua transparência e adoção de práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) validadas por auditores independentes e em conformidade com as normas do International Sustainability Standards Board (ISSB) nº 1 e 2. Já sobre a empresa B pesa recente controvérsia relacionada a possíveis propagandas enganosas sobre suas práticas ambientais. Considerando o risco reputacional e a assimetria informacional que podem afetar a empresa B, para o investidor que objetiva minimizar riscos associados ao greenwashing e que potencialmente deseja fomentar a redução do custo de capital por meio da promoção de práticas ESG, a estratégia mais aconselhável é:

  • A alocar a maior parte do capital na empresa B, apostando na possibilidade de uma melhora significativa nas suas práticas ESG, desconsiderando os riscos de curto prazo na reputação e as dúvidas sobre a veracidade de suas propagandas;
  • B relevar as questões de ESG no processo de decisão de investimento e focar apenas nos fundamentos financeiros das empresas, pois os riscos de reputação e os potenciais impactos negativos no valor são marginais a longo prazo;
  • C diversificar igualmente o investimento entre as duas empresas, desconsiderando as diferenças significativas em seus históricos ESG, pois a empresa A obteve assurance e não há evidência de greenwashing por parte da empresa B;
  • D investir somente em fundos de índice que replicam o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e o IDVERSA, sem analisar a composição e as práticas específicas dos fundos ou das empresas incluídas, pois todos os fundos ESG são equivalentes em termos de risco e retorno;
  • E direcionar investimentos exclusivamente para a empresa A, considerando seu histórico comprovado de práticas ESG e a conformidade com as normas do ISSB, o que representa uma escolha de menor risco, alinhada aos princípios de sustentabilidade do investidor.

O IFRS S1 (Requerimentos Gerais para Divulgação de Informação Financeira Relacionada à Sustentabilidade) requer que a entidade divulgue informações sobre riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade, de forma que sejam úteis aos principais usuários (investidores, atuais e em potencial) de relatórios financeiros para fins gerais ao tomarem suas decisões relacionadas à alocação de recursos na entidade.

De acordo com o conteúdo principal presente no IFRS S1, para atingir os objetivos dos requisitos de divulgação relacionados à gestão de riscos, a entidade deverá divulgar:

  • A a maneira como a entidade monitora os riscos relacionados à sustentabilidade;
  • B a análise de tendências ou mudanças no desempenho em relação à meta da entidade;
  • C o órgão de governança responsável pela supervisão de riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade;
  • D os efeitos dos riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade na estratégia e na tomada de decisão da entidade;
  • E informações quantitativas sobre os efeitos financeiros atuais e previstos de riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade na cadeia de valor da entidade.