® Completa o sentido de um VTD, ou seja, vem diretamente ligado ao verbo, sem o auxílio de preposição.
Marta comeu o bolo.
Oferecemos um prêmio ao vencedor.
Objeto Direto Preposicionado
® É uma subclassificação do objeto direto e surge quando o verbo é transitivo direto, mas o complemento aparece antecedido de uma preposição (que pode ser tirada sem prejuízo do sentido original do verbo), pois a preposição aparece apenas para maior clareza, melhor harmonia ou para dar ênfase à expressão:
§ Judas traiu a Cristo.
§ As bruxas beberam de suas porções.
§ Comeram do nosso bolo.
§ Nos exemplos dados, as preposições podem ser eliminadas e os verbos continuam com os mesmos sentidos
® Em alguns casos o emprego da preposição antes do objeto direto é obrigatório:
o antes dos pronomes oblíquos tônicos, ligados a verbos transitivos diretos:
§ Viu a mim no mercado.
§ O salva-vidas observou a nós na piscina.
o com o pronome relativo “quem”, funcionando como complemento na frase:
§ Chegou o João, a quem não esperávamos.
§ Ela é a mulher a quem eu amo.
o Para evitar dúvida no entendimento da frase:
§ Venceram aos japoneses os canadenses.
Objeto Direto Pleonástico
® É usado para enfatizar uma ideia contida no objeto direto com a repetição dele próprio. Para bem utilizá-lo, devemos colocá-lo no início da frase, depois repeti-lo por meio de pronome oblíquo — ao qual daremos o nome de objeto direto pleonástico, pois pleonasmo é aquilo que se repete.
As rosas, dei-as para Maria.
O bolo, nós não o comemos.
Objeto direto interno
® Surge quando utilizamos um verbo intransitivo como transitivo direto, e seu complemento é da mesma família semântica do verbo:
Viver uma vida fácil.
Sonhou um sonho alegre.
Ria um riso forçado.
Chovia uma chuva fina.
Chorará um choro amargo!