Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento
Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento para Concursos Públicos
1. Sensoriamento Remoto
Definição: Técnica de obtenção de informações sobre objetos ou áreas sem contato físico, utilizando sensores em plataformas (satélites, drones, aviões).
Componentes: Fonte de energia (sol/sensor), interação com a superfície, sensor, processamento e análise.
Bandas Espectrais: Visível, infravermelho, micro-ondas etc.
Resoluções: Espacial (detalhe), espectral (bandas), temporal (frequência de imageamento), radiométrica (níveis de cinza).
Aplicações: Monitoramento ambiental, agricultura, planejamento urbano, desastres naturais.
2. Geoprocessamento
Definição: Processamento computacional de dados geográficos para análise espacial.
Sistemas de Informação Geográfica (SIG): Softwares que integram dados espaciais e atributos (ex: QGIS, ArcGIS).
Componentes do SIG: Dados (vetoriais e matriciais), hardware, software, usuários.
Operações Básicas: Consultas, sobreposição, buffer, interpolação.
Aplicações: Zoneamento, logística, saúde pública, gestão de recursos naturais.
3. Relação entre Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento
O sensoriamento fornece dados para o geoprocessamento, que os organiza e analisa. Ex: Imagens de satélite são processadas em SIG para gerar mapas de desmatamento.
4. Conceitos-chave para Concursos
- Diferença entre dados vetoriais (pontos, linhas, polígonos) e matriciais (pixels).
- Tipos de satélites: LANDSAT, Sentinel, CBERS.
- NDVI (Índice de Vegetação): cálculo e uso.
- Projeções cartográficas e sistemas de referência (ex: SIRGAS).
- Banco de dados geográficos e topologia.
5. Legislação Relevante
Política Nacional de Informações Geoespaciais (Lei 13.817/2019), INDE (Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais).