Resumo de Geografia - Região Norte

A Região Norte é a mais extensa região do Brasil ocupando um espaço de 3.853.676.948 km², equivalente a 45% do território brasileiro. A sua extensão permite fazer fronteira com diversos países como Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

A Região Norte é formada por sete estados, sendo eles:

  • Amazonas (AM) – Manaus
  • Pará (PA) – Belém
  • Acre (AC) – Rio Branco
  • Rondônia (RO) – Porto Velho
  • Roraima (RR) – Boa Vista
  • Amapá (AP) – Macapá
  • Tocantins (TO) – Palmas

De acordo com o censo feito em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Região Norte possui uma população superior a 18,16 milhões de habitantes, sendo composta por 50,5% de homens e 49,5% de mulheres.

A população é dividida conforme disposição abaixo:

  • Acre (869,2 mil habitantes)
  • Amapá (829,5 mil habitantes)
  • Amazonas (4,08 milhões habitantes)
  • Pará (8,51 milhões de habitantes)
  • Rondônia (1,75 milhão de habitantes)
  • Roraima (576,5 mil habitantes)
  • Tocantins (1,55 milhão de habitantes)

Embora tenha uma grande extensão territorial, a Região Norte conta com uma densidade demográfica de 4,72 hab./km²,  sendo considerada a segunda menos populosa do país, perdendo apenas para a Região Centro-Oeste. Abaixo estão os municípios mais populosos da região norte respectivamente:

  • Manaus (Amazonas) – 2.145,444 habitantes 
  • Belém (Pará) – 1.485,732 habitantes
  • Ananindeua (Pará) – 525,566 habitantes
  • Porto Velho (Rondônia) – 519,531 habitantes
  • Macapá (Amapá) – 493,634 habitantes
  • Rio Branco (Acre) – 401,155 habitantes
  • Boa Vista (Roraima) – 375,374 habitantes
  • Santarém (Pará) – 302,667 habitantes
  • Palmas (Tocantins) – 291,855 habitantes
  • Marabá (Pará) – 275,086 habitantes
  • Parauapebas (Pará) – 202,882 habitantes
  • Castanhal (Pará) – 198,294 habitantes
  • Araguaína (Tocantins) – 177,517 habitantes
  • Abaetetuba (Pará) – 156,292 habitantes
  • Cametá (Pará) – 136,390 habitantes
  • Marituba (Pará) – 129,321 habitantes
  • Ji-Paraná (Rondônia) – 127,907 habitantes
  • Bragança (Pará) – 126,436 habitantes
  • São Félix do Xingu (Pará) – 124,763 habitantes
  • Barcarena (Pará) – 122,294 habitantes

A Região Norte possui um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,683, considerado médio, diante dos resultados atingidos pelas outras regiões do país. Possui o segundo menor IDH brasileiro, sendo superado apenas pela Região Nordeste. 

Já a expectativa de vida pode variar entre 71 a 74 anos, inferior à média brasileira que é de 76 anos. O estado da Região Norte com a maior esperança de vida ao nascer é o Acre, com 74,2, estando o menor índice Rondônia com 71,5 anos.

Clima

O clima predominante da Região Norte é o equatorial, apresentando temperaturas elevadas durante todo o ano com médias entre 24°C a 26°C. Possui uma baixa amplitude térmica, exceto em alguns lugares do Amazonas, Rondônia e Acre, onde costuma ocorrer um fenômeno chamado friagem (ocasiona uma queda brusca na temperatura).

A Região Norte apresenta o clima mais úmido do país com um índice de precipitação anual variada entre 2.000 mm em alguns lugares, e superior a 3.000 mm em outros, como o litoral do Amapá, a foz do rio Amazonas e porções da Amazônia Ocidental.

Geralmente, as chuvas iniciam no final da tarde devido à grande concentração de nuvens causadas pela evaporação da água, dando origem as chuvas de "hora certa".

Vegetação

Na Região Norte está localizada a maior floresta tropical do mundo, a Floresta Amazônica, que ocupa uma área de 40% do território brasileiro. A Região Norte possui ainda o ecossistema considerado um dos mais importantes do mundo: a Amazônia. Além de contar com uma pequena porção de mangue no litoral e cerrado.

As partes mais altas da Região Norte é composta por mata de terra firme, pois não há incidência de inundações. Já as regiões mais baixas, possui uma mata de várzea, que fica situada entre a mata de terra firme e a igapó. Apresenta inundações periódicas e tem um do mais variados biomas do mundo.

Relevo

O relevo da Região Norte pode ser dividida em três partes:

Planícies e Terras Baixas Amazônicas

Esta área só pode ser observada a partir das margens do rio Amazonas ou em trechos de áreas de maior altitude. Sendo elas divididas em subcategorias como:

  • Igapós: são as partes mais baixas, sendo constantemente inundadas pelas cheias do rio Amazonas.
  • Tesos ou terraços fluviais (Várzeas): possuem altitudes menores que 30 metros, sendo inundadas apenas por cheias mais fortes.
  • Terra firme: é composta por arenito e tem uma altitude de até 350 m, o que permite ficar livre de inundações.

Planalto das Guianas

Possui um relevo formado basicamente por terrenos cristalinos. Com uma extensão que vai do Brasil até a Venezuela e as Guianas.

Na fronteira desses países está localizada a região serrana, onde fica situado o ponto mais alto do Brasil, o Pico da Neblina, com 2.993,78 metros de altitude. 

O Pico da Neblina fica no Parque Nacional do Pico da Neblina, na serra Imeri, no município de Santa Isabel do Rio Negro, no estado do Amazonas.

Planalto central

Abrande os estado mais ao sul da região como o Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins. É formado por terrenos cristalinos e sedimentares.

Hidrografia

É na Região Norte que está localizada a maior bacia hidrográfica do mundo, a bacia amazônica, formada pelo rio Amazonas e os seus afluentes. A segunda maior bacia da região é a Araguaia-Tocantins, onde está uma das maiores usinas hidroelétricas do mundo, a de Tucuruí.

Economia

As principais atividades econômicas da Região Norte são: o turismo, a indústria, a agricultura e a pecuária.

O Norte é a região brasileira que apresentou a maior evolução econômica dos últimos oito anos, passando de 4,7% em 2002 a 5,3% em 2010.

Segundo o censo feito em 2015 pelo IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do Norte é de aproximadamente R$ 320 bilhões.

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