Período Colonial: produção de riqueza e escravismo
Período Colonial: Produção de Riqueza e Escravismo
1. Economia Colonial
O período colonial brasileiro (1500-1822) foi marcado por uma economia extrativista e agroexportadora, baseada no modelo de plantation. As principais atividades econômicas foram:
- Cana-de-açúcar: Principal produto no século XVI e XVII, especialmente no Nordeste (Capitanias de Pernambuco e Bahia).
- Mineração: Ouro e diamantes em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso (século XVIII), impulsionando a interiorização e a fiscalização via Casas de Fundição.
- Pecuária: Auxiliou na expansão territorial e abastecimento interno.
- Tabaco e algodão: Cultivados para exportação e troca por escravos na África.
2. Escravismo como Base Produtiva
A mão de obra escravizada foi essencial para a acumulação de riquezas:
- Tráfico negreiro: Mais de 4 milhões de africanos trazidos ao Brasil (séculos XVI-XIX).
- Tipos de escravidão: Escravos urbanos (serviços domésticos e artesanato) e rurais (engenhos, minas e lavouras).
- Resistência: Quilombos (ex.: Palmares), revoltas e fugas.
3. Estrutura Social e Política
- Elite: Senhores de engenho e fazendeiros detinham poder econômico e político.
- Camadas médias: Pequenos comerciantes, funcionários administrativos.
- Pobres livres: Lavradores, artesãos e agregados.
- Sistema de Capitanias Hereditárias e Governo-Geral: Centralização do poder após 1548.
4. Consequências para Concursos
Foque em:
- Características do pacto colonial e exclusivo comercial.
- Impacto da mineração no século XVIII (mudança da capital para o Rio de Janeiro em 1763).
- Diferenças entre escravidão indígena e africana.
- Leis abolicionistas (ex.: Lei Eusébio de Queirós, 1850).