Resumo de Geografia - Asteroides

Asteroides são corpos rochosos, antes conhecidos como planetas secundários, que fazem órbita em torno do sol.  Eles agem como os planetas tradicionais, porém não são considerados assim em virtude da massa. Esses corpos são classificados de acordo com os tamanhos, cores, teor de reflexão e composições.

Os asteroides podem explicar muito sobre a realidade do espaço, como por exemplo, informações sobre formação e futuro dos planetas do Sistema Solar. Existe também a hipótese de que meteoros e asteroides tenham sido uns dos responsáveis pela transporte da água até o planeta Terra, inclusive o maior asteroide já encontrado é composto por água congelada.

Entenda os Asteroides

Os asteroides são corpos celestes metálicos e rochosos que estão no espaço e existem há bilhões de anos. Costumam ser achados na órbita de Saturno e da Terra e em uma espécie de cinto espacial existente entre o planeta Júpiter e Marte.

Os asteroides já foram chamados de planetoides ou pequenos planetas, porém essas nomeações pararam de ser usadas depois de estudos e convenções científicas. Houve a comprovação de que não têm tamanho suficiente para serem considerados um tipo de planeta.

No entanto, algumas teorias no mundo da ciência afirmam que os asteroides já foram planetas, mas sofreram fragmentação após forte colisão. Também há outra que diz que sempre foram fragmentos e nunca conseguiram se juntar para formar um planeta.

Os asteroides variam as classificações depois que caem na superfície terrestre e seus são detritos estudados. Quando estão no trânsito a caminho da colisão com o planeta, são chamados de meteoroides. O meteoroide quando atinge a superfície em alta velocidade transforma-se em uma luz que queima, conhecida como meteoro, entretanto, se essa queima não acontece por completo ao entrar na atmosfera, o meteoro vira meteorito.

Os meteoritos, que são variações dos asteroides, são compostos de níquel, ferro e pedra.

Classificação 

Os asteroides possuem forma irregular, brilho que varia e podem ser divididos em tipos, os mais conhecidos são os C, S e M.

Os corpos celestes que estão dentro da classe C são os mais comuns. Costumam ser escuros e possuem baixa reflexão em relação ao sol. Os que estão dentro da classe S são luminosos. Costumam ser mais claros e possuem uma melhor reflexão em relação ao sol.

Já os da classe M são formados de ferro e níquel e possuem o maior grau de reflexão em relação à luz do sol.

Curiosidades sobre os Asteroides

  • Como dito anteriormente, os asteroides podem ser capazes de explicar muito sobre o universo e a realidade dos planetas no futuro.
  • Como não possuem atmosfera, o desgaste da superfície de um asteroide não acontece. Devido a esse fato e tendo o conhecimento de que existem há bilhões de anos, é possível compreender mais o universo e o Sistema Solar ao longo do tempo por meio do estudo desses corpos, que trazem histórias e marcas sobre a galáxia.
  • Eles podem ferir e até mesmo matar pessoas. Mesmo com poucas chances disso acontecer, existe a possibilidade. Já aconteceu um caso na Rússia, em 2013, ferindo mais de mil pessoas. Então, a depender do tamanho e da composição, a explosão causada por uma possível colisão com a Terra pode tomar proporções desastrosas.
  • Cientistas acreditam que os asteroides podem transportar energias e microrganismos para outros planetas por meio da colisão, possibilitando até mesmo a formação de novos planetas e formas de vida.
  • O asteroide Ceres, o maior já encontrado até hoje, é composto por água congelada em grande quantidade.
  • Quase todos os dias a Terra é atingida por asteroides, porém com tamanhos quase nulos e que não causam impactos significantes.
  • A atmosfera da Terra costuma destruir o asteroide muito pequeno que entra em contato, devido ao choque que acontece.
  • No início do século XX, um asteroide de tamanho grande colidiu com a Terra e destruiu um espaço significativo na região da Sibéria.
  • Acredita-se que alguns asteroides podem se tornar satélites ou luas, sendo que alguns já possuem satélites em suas órbitas.

Asteroide Ceres

O maior asteroide conhecido até hoje é o Ceres, descoberto em 1801 por Giuseppe Piazzi. Primeiramente designado como um planeta anão, foi analisado como um resquício dos primórdios da formação do universo e do Sistema Solar. Localiza-se no Cinturão de Asteroides, entre Marte e Júpiter.

Observado a olho nu, Ceres é praticamente inexistente, seu diâmetro é de aproximadamente 915 km.  Não possui atividade ou movimentos próprios, geologicamente falando, e tem superfície escura repleta de crateras. Sua atmosfera é composta por um leve vapor de água e se aproxima dos asteroides do tipo C.