A Arábia Saudita fica localizada no continente asiático, especificamente no Oriente Médio. O território saudita toma grande parte do deserto da península arábica. Esse país faz fronteira com a Jordânia, Iraque, Kuwait, Catar, Emirados Árabes Unidos, Omã, Iêmen, além de ser banhado pelo Golfo Pérsico e pelo Mar Vermelho.
Dentre as 41 cidades do país, as mais populosas são:
- Riade – 5.328.228 habitantes
- Jedá – 3.456.259 habitantes
- Meca – 1.675.368 habitantes
- Medina – 1.180.770 habitantes
- Al-Ahsa – 1.063.112 habitantes
Arábia Saudita: capital
Riade é a capital saudita. A cidade tornou-se capital em 1932, através do rei Abdulaziz Ibn Saud.
Assim como o restante do país, fica no meio do deserto. Sua temperatura pode passar dos 50°C no verão, já o inverno é frio por causa das grandes amplitudes térmicas.
Riade também é famosa pelas grandes tempestades de areia, o que resulta em uma visibilidade inferior a 11 metros de distância.
Um dos maiores monumentos da cidade é o Kingdom Centre, construído em 2012. O edifício possui 43 andares e mais de 300 metros de altura. A Faisaliah Tower é outro arranha-céu que chama atenção. Com 267 metros de altura, foi projetado pelo arquiteto do Reino Unido Norman Foster.
Arábia Saudit: bandeira
A bandeira do país tem formato retangular com a proporção de largura e comprimento 2:3. O verde prevalece, pois é a cor do Islã.
O uso da cor verde vem do profeta Maomé, que, de acordo com a tradição Islâmica, foi o último profeta enviado por Deus. Ele usava um manto dessa tonalidade.
No centro do símbolo nacional tem uma espada deitada com o gume voltado para baixo e extremidade direcionada para a esquerda, além de letras árabes sobre a lâmina, as duas na cor branca. A escritura da bandeira faz parte do primeiro dos cinco pilares do Islamismo, chamado de Chahada, um tipo de confissão da fé à Deus.
O texto afirma o seguinte:
لا إله إلا الله محمد رسول الله
La ilaha Ilallah Muhammadar Rasululah
“Não há deus senão Alá, e Maomé é o seu mensageiro”
A espada que aparece abaixo do texto simboliza a justiça, conquista e a unificação do país. Ela homenageia Ibn Saud, antigo rei de Hejaz e Négede, que, em 1932, decidiu juntar os seus dois reinos e formar a Arábia Saudita.
Arábia Saudita: cultura
A cultura árabe funciona em volta do Islã. Os lugares mais sagrados da religião – Meca e Medina – estão situados no país.
Diversas vezes ao dia, os muçulmanos são chamados à oração dos minaretes de mesquitas, que estão distribuídas por toda a Arábia. O final de semana começa na quinta-feira porque a sexta-feira é o dia mais sagrado para os muçulmanos.
Praticar outra religião que não seja o Islã, incluindo o cristianismo e judaísmo, e a presença de igrejas e materiais religiosos não-islâmicos não é permitido.
No país saudita não se come carne de porco e é proibido o consumo de bebidas alcoólicas. A culinária é mercada pela utilização das especiarias, frutas secas e pão, que sempre acompanham as refeições e servem para substituir os talheres.
A vestimenta também é uma particularidade dessa cultura. As mulheres vestem túnicas longas que envolvem os cabelos, deixando apenas o rosto de fora.
O acesso à internet não é amplamente permitido, assim como em outros países que têm governos autoritários.
Economia
A Arábia Saudita é a maior potência econômica do Oriente Médio e o mais rico entre os países árabes. As grandes obras públicas realizadas pelo governo, assim como o forte sistema bancário e financeiro, contribuíram para que o país se tornasse a primeira economia regional e uma das principais do mundo.
Entretanto, a economia é praticamente baseada no petróleo. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) vem se retraindo desde 2015, até que, em 2017, o país entrou em recessão.
Em 2017, a economia saudita se recuperou de um pequeno encolhimento, liderado pela alta produção de petróleo e aumento de gastos dos consumidores. A produção petrolífera atingiu 10,4 milhões de barris por dia em 2018, o maior nível desde 2016.
O nível de vida da Arábia Saudita é um dos mais elevados do Oriente Médio, com um PIB/per capita de mais de vinte mil dólares. Ainda assim, o país acumula altas taxas de desemprego (12%), que atinge principalmente os mais jovens, e de desigualdade social.
Principais setores econômicos
A agricultura representa apenas 2,54% do PIB. Esse é o setor pouco produtivo, devido aos fatores climáticos do território. Para suprir suas necessidades, o governo saudita recorre à importação de produtos agrícolas e agroalimentares.
A vertente industrial ocupa 45,5% do produto interno. O país possui a maior reserva de petróleo do mundo, por isso é o maior produtor e exportador, o que representa mais de 90% das exportações e cerca de 87% da receita do governo.
O Estado vem investindo no setor industrial para não depender somente do petróleo como fonte econômica.
Os serviços equivalem a mais de 52,5%. Esse setor é comandado pelo turismo e serviços financeiros, bancários e de seguros. O país recebe mais de 4 milhões de visitantes por ano, impulsionado pelo Hajj – a peregrinação à Meca que acontece no último mês do ano islâmico.