Existem algumas formas para medir indiretamente o estresse biótico de uma planta quando submetida ao ataque de pragas ou à aplicação de um defensivo agrícola. Uma forma interessante é a avaliação da atividade de enzima peroxidase em um extrato vegetal dessa planta. Conhecendo essa atividade, sabe-se que quanto maior ela for, maior é a existência de combate às chamadas formas reativas de oxigênio, e, portanto, maior o estresse biótico devido ao combate à radicais livres que prejudicam a saúde da planta. Uma das formas de quantificar a atividade de peroxidase é pela reação do guaiacol com peróxido de hidrogênio (H2O2), catalisada pela enzima peroxidase do extrato vegetal, formando o tetrahidroguaiacol (guaiacol.4H2O), cuja coloração castanha pode ser monitorada em espectrofotômetro a 470 nm, e é diretamente proporcional ao aumento de absorbância. Um ensaio foi realizado em cubeta de quartzo com volume igual a 5,0 ml por um período de 120 segundos, com o resultado sendo apresentado na tabela a seguir:
Reação:
Com base na reação, na equação, e na tabela, determine a atividade aproximada de peroxidase observada no ensaio, em (µmol de tetrahidroguaiacol gerado.min-1).
- A 0,500 (µmol de tetrahidroguaiacol gerado.min-1).
- B 5,00 (µmol de tetrahidroguaiacol gerado.min-1).
- C 30,0 (µmol de tetrahidroguaiacol gerado.min-1).
- D 50,0 (µmol de tetrahidroguaiacol gerado.min-1).
- E 300 (µmol de tetrahidroguaiacol gerado.min-1).