Quanto às vozes verbais, leia atentamente um trecho do poema Muitas vozes, de Ferreira Gullar.
Muitas vozes
Meu poema é um tumulto a fala que nele fala outras vozes arrasta em alarido. (estamos todos nós cheios de vozes que o mais das vezes mal cabem em nossa voz: se dizes pera, acende-se um clarão um rastilho de tardes e açúcares ou se azul dizeres, pode ser que se agite o Egeu em tuas glândulas).
Transformando a frase “acende-se um clarão” para voz passiva analítica, temos:
- A Um clarão foi acendido.
- B Um clarão será acendido.
- C Um clarão está sendo acendido.
- D Um clarão é acendido.
- E Um clarão era acendido.