Com base no capítulo “Avaliação de suspeita de violência sexual”, de Pelisoli e Rovinski, incluído na obra Avaliação psicológica no contexto forense (2020, Hutz et al.), assinale a alternativa que reflete a abordagem defendida pelas autoras para lidar com esses casos.
- A Considerar que o relato da criança pode estar contaminado por influências externas e descartar as entrevistas como método avaliativo para evitar informações baseadas em memórias falsas.
- B Tratar os testes psicológicos como suficientes para confirmar ou descartar a suspeita, dado que via de regra são imunes à manipulação consciente por parte do examinando, seja adulto ou criança.
- C Priorizar o relato da criança como elemento central do processo avaliativo, evitando entrevistar ou usar outras técnicas com a finalidade de avaliar psicologicamente o suposto agressor.
- D Reconhecer que não existem instrumentos padronizados específicos para avaliar suspeitas de violência sexual, mas utilizar métodos complementares para construir uma análise mais robusta.
- E Utilizar bonecos sexualizados como ferramenta principal para validar o relato da criança, pois eles permitem identificar indícios de violência com maior clareza quando a vítima não dispõe de repertório suficiente para relatar o evento.