O Projeto “Brasil: Nunca Mais”, coordenado pelo Bispo Dom Paulo Evaristo Arns, foi conduzido de forma clandestina no período final da ditadura militar no Brasil. No relatório divulgado em 1985, foram trazidas à público notícias de pessoas acusadas de subversão política pela ditadura e que foram submetidas a tortura ou mesmo assassinadas pelo regime. Estas práticas:
- A caracterizaram a ação repressiva dos governos militares contra o suposto “inimigo interno”, tomado pela linha dura militar como defensores da “cubanização” do país.
- B foram somente aplicadas em presos comuns retidos nas prisões públicas com o conhecimento da imprensa e da opinião pública.
- C foram o único meio justificável de desmantelamento da conspiração comunista que visava tomar o poder no país.
- D foram denunciadas sem sustentação razoável na documentação oficial consultada pelos realizadores do projeto.
- E desencadearam uma forte reação da opinião pública, de direita e de esquerda, contra a tortura, mesmo após o fim do regime ditatorial.