A reestruturação produtiva e as mudanças profundas na relação trabalho/capital têm concorrido para acentuar a degradação de condições de trabalho e emprego promovendo, entre outros, um aumento na informalidade e a redução das redes de proteção social do trabalhador. Essa precarização do trabalho é caracterizada pelo vínculo temporário, o tempo parcial, a terceirização e outras modalidades.
Como parte de um processo dinâmico, novas forças continuam atuando nesse desequilíbrio nas relações de trabalho e, entre elas, pode-se citar, corretamente,
- A o avanço das empresas multinacionais em territórios nacionais, como o Brasil, totalmente desprovidos de uma legislação trabalhista e/ou com uma classe trabalhadora sem representação.
- B o uso de novas tecnologias e novas formas de organizar e controlar o trabalho, facilitando a prática da flexibilização.
- C a flutuação do dólar em razão da multilateralidade nas relações e no comércio internacional.
- D a melhoria da renda com maior demanda por bens e serviços, particularmente nos países em desenvolvimento.
- E a maior taxa de escolaridade e, consequentemente, a melhor qualificação dos trabalhadores, promovendo coletivos insatisfeitos com modalidades de trabalho de baixo nível de exigência.