Questão 40 Comentada - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) - Enfermeiro - Pediatria - VUNESP (2020)

Lactente de 6 meses, sexo feminino, admitida em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica com o seguinte quadro: letargia, pouca resposta a estímulos dolorosos, fontanela anterior deprimida, mucosa oral seca, pulsos periféricos fracos, frequência cardíaca de 180 batimentos por minuto e tempo de enchimento capilar de 4 segundos.
Qual diagnóstico de enfermagem pode ser estabelecido a partir de tais características clínicas?

  • A Risco de volume de líquidos desequilibrado.
  • B Risco de volume de líquidos deficiente.
  • C Débito cardíaco diminuído.
  • D Volume de líquidos deficiente.
  • E Perfusão tissular ineficaz.

Gabarito comentado da Questão 40 - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) - Enfermeiro - Pediatria - VUNESP (2020)

O quadro clínico do lactente de 6 meses é sugestivo de desidratação, evidenciado pela fontanela deprimida, boca seca e pulsos periféricos fracos.

A presença desses sinais indica um estado de desidratação estabelecida, descartando as alternativas que se referem a risco (A e B: risco de volume de líquidos desequilibrado e risco de volume de líquidos deficiente).

Apesar da fraqueza dos pulsos e do tempo de enchimento capilar possivelmente aumentado, a taquicardia observada afasta a possibilidade de débito cardíaco diminuído (C), que geralmente se manifesta com bradicardia.

O diagnóstico de enfermagem mais apropriado, considerando o quadro clínico, é "Volume de líquidos deficiente" (D), pois reflete a perda de líquidos do lactente.

A alternativa E (perfusão tissular periférica ineficaz) não se encaixa, pois o problema central reside na diminuição do volume de líquidos, e não primariamente na perfusão.

Gabarito do Professor: Letra D

Bibliografia: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.