Segundo o PARD (Protocolo de Avaliação do Risco para Disfagia), a classificação do grau de disfagia é composta por cinco níveis de classificação da deglutição. Para a classificação da disfagia é necessário que o paciente apresente pelo menos um sinal que o diferencie do nível anterior. Sobre os níveis I a IV, todas as alternativas estão corretas, exceto:
- A Nível I – Deglutição normal: Normal para líquido e pastoso em todos os itens avaliados. A alimentação via oral é recomendada.
- B Nível II – Deglutição funcional: São esperadas compensações espontâneas de dificuldades leves em pelo menos uma consistência, com ausência de sinais de risco de aspiração. A alimentação via oral é recomendada, mas pode ser necessário tempo adicional para esta tarefa.
- C Nível III - Disfagia orofaríngea leve: Distúrbio de deglutição presente, com necessidade de orientações específicas dadas pelo fonoaudiólogo durante a deglutição. Necessidade de pequenas modificações na dieta; tosse e/ou pigarro espontâneos e eficazes; leves alterações orais com compensações adequadas.
- D Nível IV - Disfagia orofaríngea moderada: Tolerância de apenas uma consistência com máxima assistência para utilização de estratégias, sinais de aspiração com necessidade de múltiplas solicitações de clareamento, aspiração de duas ou mais consistências, ausência de tosse reflexa, tosse voluntária fraca e ineficaz. Se o estado pulmonar do paciente estiver comprometido é necessário suspender a alimentação por via oral.