Questão 1 do Concurso Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Assistente em Administração - PR-4 UFRJ (2015)

TEXTO 1

Imagem relacionada à questão do Questões Estratégicas

I Convenção Nacional em Defesa do monopólio estatal doPetróleo. A Campanha “O Petróleo é nosso” defende formalmenteo monopólio estatal para todas as fases da exploração dopetróleo. Rio de Janeiro, outubro de 1948.

“ ‘Há vários interesses geopolíticos interferindo nacrise da Petrobras’, afirma Luiz Gonzaga Belluzzo, aolembrar que as petroleiras norte-americanas ficaramde fora da exploração de uma enorme reserva da áreado pré-sal onde estão presentes companhias chinesas,associadas à estatal brasileira.

O professor da Unicamp (Universidade Estadual deCampinas) e eventual assessor da presidenta DilmaRousseff analisa o escândalo em torno da operaçãoLava Jato a partir de um ângulo geopolítico e econô-mico, evitando o alarmismo da velha imprensa, que pareceinteressada em “modificar o regime da partilha evoltar ao de concessão”, segundo afirmou em entrevistaà Carta Maior.

‘Claro que tudo isto que acontece na Petrobras temimportância geopolítica. Acredito que os Estados Unidosnão se conformem em terem ficado de fora da exploraçãodo campo de Libra, no leilão do ano passado,vencido por um consórcio de petroleiras chinesas, etodo o mundo sabe que a China quer disputar novos leilõesna área do pré-sal, fortalecendo sua presença’ (...)”



Cotejando as declarações de Luiz Gonzaga Belluzzo no TEXTO 1 com o noticiário da chamada grande mídia sobre a crise na PETROBRAS, é correto afrmar que o respeitado professor de economia da UNICAMP:

  • A implicitamente, nega a existência dos atos de corrupção e acusa a grande imprensa de conspiração anti-governamental, anti-comunista, anti- petista é pró-capitalista.
  • B quando menciona a interferência de vários interesses geopolíticos na crise da Petrobras, se refere exclusivamente aos conflitos ideológicos que opõem os Estados Unidos à China e à Venezuela.
  • C acusa a mídia brasileira de alarmista e de ter insinuado que o governo brasileiro, por afinidade ideológica, favoreceu a China no leilão para exploração das reservas petrolíferas do campo de Libra.
  • D evoca os fantasmas já desaparecidos da “guerra fria", sugerindo que o Brasil escolheu um lado no conflito de interesses ideológicos entre o regime comunista chinês e o sistema capitalista dos Estados Unidos.
  • E sugere que a grande imprensa destaca exclusivamente os atos de corrupção na empresa e deixa encoberto o seu alinhamento com os interesses e as possíveis pressões estadunidenses em relação ao petróleo brasileiro.