Questão 2 Comentada - Escola de Administração Fazendária (ESAF) - Analista de Planejamento e Orçamento - Conhecimentos Gerais - ESAF (2015)

Leia com atenção o texto abaixo.

Hoje em dia vemos muitas matérias em jornais, títulos de livros, artigos em periódicos e magazines que usam a palavra crise: “crise financeira”, “crise política”, “crise moral”, “crise existencial”, “crise da representação”, “crise do livro”, “crise da educação” etc. Quando começamos a ler estes textos, frequentemente nos damos conta de que são narrativas em que se projetam imagens de uma estabilidade antes inexistente, seguida por uma decadência ou fi m de alguma coisa. Em outras palavras, presume-se que algo estável (o mundo das finanças, a política, a moral, a existência humana, o livro...) perde esta condição ou tem esta condição colocada em xeque. A crise é apresentada, então, como um problema, sem que se argumente que há também um problema nessas narrativas. Qual?

Muitas vezes a presumida “estabilidade” que existiria antes e que supostamente é ameaçada na crise é apenas uma idealização que nunca correspondeu a uma realidade efetiva. Claro, a partir dessa idealização, pode-se criticar o que se presume ser uma ameaça, decadência ou fi m; mas a crítica é feita em relação ao que foi idealizado anteriormente.



Os verbos “perder” e “ter", no período “Em outras palavras, presume-se que algo estável (o mundo das finanças, a política, a moral, a existência humana, o livro...) perde esta condição ou tem esta condição colocada em xeque” (l. 11-15), têm, como sujeito,

  • A “algo”.
  • B “algo estável".
  • C “que algo estável".
  • D “algo estável (o mundo das finanças, a política, a moral, a existência humana, o livro...)”.
  • E “que algo estável (o mundo das finanças, a política, a moral, a existência humana, o livro...)”.