Sobre a gravidez ectópica, assinale a alternativa INCORRETA.
Fonte: Montenegro, Carlos Antonio Barbosa, Rezende obstetrícia fundamental. 13. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Disponível em: < https://shalomtreinamentos.com.br/wpcontent/uploads/2023/06/RezendeObstetricia-Fundamental-13_a-edicao.pdf >.)
- A Ectociese ocorre quando o ovo se implanta fora do útero, sendo também denominada gravidez extrauterina (tubária, ovariana, abdominal).
- B São fatores de risco para gravidez ectópica: Uso atual de dispositivo intrauterino (DIU), Lesão das tubas uterinas, doença inflamatória pélvica (DIP), cirurgia tubária prévia ou gravidez ectópica anterior, Exposição in útero ao dietilestilbestrol (DES).
- C O DIU, provavelmente, não é fator causal direto, mas ao não proteger a paciente da ectopia, como o faz para a gravidez intrauterina, aumenta, indiretamente, a incidência da doença.
- D Sob perspectiva anatomopatológico, a gravidez ectópica pode ser primitiva ou secundária. É primitiva quando após implantar-se em um lugar, o ovo se desprende do aparelho genital e continua o desenvolvimento em outro local e, secundária quando a nidificação ocorre e prossegue em zona única do aparelho genital.
- E No quadro clínico de choque, inclui hipotensão, taquicardia e dor à palpação. Entretanto, antes da ruptura, a maioria das pacientes apresenta-se com manifestações inespecíficas que podem mimetizar quadro de abortamento. Esses sinais e sintomas incluem hemorragia de 1 o trimestre (de sangue escuro ou claro, que raramente excede o fluxo menstrual normal), dor abdominal ou pélvica que pode ser leve a debilitante.