Clara, 16 anos, com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1 há cinco anos, comparece à consulta de rotina com queixas de episódios frequentes de cefaleia matinal, sudorese fria noturna e sensação de cansaço ao despertar. Relata que, frequentemente, apresenta hiperglicemia em jejum, com valores entre 180 e 210 mg/dL. Sua hemoglobina glicada recente está em 7,4%. Está em uso de esquema basal-bolus, utilizando insulina glargina U100 à noite e insulina lispro antes das refeições. Clara afirma que sua última refeição acontece por volta das 21 horas. Está em bom estado geral e não apresenta outras queixas ou comorbidades associadas.
Considerando as manifestações clínicas e os achados glicêmicos da paciente, aponte a estratégia terapêutica mais indicada para a correção do problema apresentado pela paciente, sem prejuízo no seu controle glicêmico diário:
- A A supressão da insulina rápida antes do jantar, é uma medida suficientemente adequada para corrigir o padrão glicêmico da madrugada.
- B O aumento da dose de insulina basal é recomendado, pois o valor de glicemia de jejum elevado indica necessidade de intensificação da ação basal.
- C A troca da insulina rápida por insulina regular no jantar pode diminuir o risco de hipoglicemia noturna, pelo início de ação mais tardio e maior duração.
- D A substituição da insulina basal por análogo de ação ultralonga pode reduzir os episódios de hipoglicemia noturna e contribuir para melhor controle da glicemia de jejum.