Uma agência reguladora estadual está avaliando um projeto de infraestrutura rodoviária para concessão, utilizando a Análise de Custo-Benefício (ACB). O projeto prevê a duplicação de uma rodovia intermunicipal com investimentos estimados em R$ 500 milhões e benefícios socioeconômicos esperados, incluindo redução de tempos de viagem, menor consumo de combustível e aumento da segurança viária. Durante a análise, verificou-se que, no horizonte de vinte e cinco anos, o Valor Social Presente Líquido (∆VSPL) do projeto é de R$ 700 milhões, a Taxa de Retorno Econômica (TRE) é de 11% e o Índice BenefícioCusto (B/C) é de 1,4. De acordo com a metodologia aplicada na avaliação de projetos de transporte, qual das conclusões a seguir é mais adequada?
- A O projeto deve ser rejeitado, pois um índice B/C superior a 1 indica que os custos superam os benefícios econômicos ao longo do tempo.
- B O projeto é inviável, pois a TRE está abaixo da Taxa Social de Desconto recomendada para projetos públicos, indicando que os benefícios não justificam o investimento.
- C O projeto apresenta viabilidade socioeconômica, pois o ∆VSPL positivo, a TRE superior ao custo de oportunidade do capital e o índice B/C maior que 1 demonstram retorno positivo para a sociedade.
- D A análise está incompleta, pois a avaliação socioeconômica de um projeto de transporte deve incluir apenas os benefícios diretos aos usuários, como redução de tempo de viagem, excluindo externalidades econômicas e ambientais.