Segundo Eliana Bogéa e Paulo Nascimento, no artigo De Bubuia no Custo Amazônico: cenas de políticas para as artes do Brasil (2018), as setoriais de teatro ocorridas em 2010, como instâncias preparatórias da Conferência Nacional de Cultura (2ªCNC), iniciaram, na região Norte, o debate sobre o Custo Amazônico como alternativa para
- A fazer o Brasil reconhecer as especificidades próprias da Amazônia, tais como isolamento geográfico entre as cidades e comunidades, as dificuldades de transporte e locomoção, no âmbito dos desequilíbrios regionais previstos no ProCultura (Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura).
- B refletir sobre o discurso de eficiência e enxugamento de gastos, principalmente de direitos sociais e a aposta em privatizações de diversos tipos, apontadas pelo Prefeito João Dória (PSDB).
- C descentralizar viabilização de recursos das leis de incentivo do setor cultural e artístico, concentrados na Região Norte pela maior concentração de patrocinadores.
- D corrigir desequilíbrios regionais e fortalecer o apoio à produção cultural e artística na região Sudeste brasileira.
- E reconhecer o Custo Amazônico no ProCultura como um valor a ser atribuído à produção cultural e artística e aos produtores e produtoras culturais das regiões brasileiras.