Questões de Museologia

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Consta na Cartilha Gestão de Riscos ao Patrimônio Musealizado Brasileiro que, na fase de elaboração e implementação de Planos de Gestão de Risco, é fundamental compreender que “as ações de controle e tratamento que devem ser tomadas face aos agentes de risco são: identificar, detectar, bloquear, responder e recuperar”.
As três primeiras ações encontram-se no escopo das medidas tomadas para limitar ou reduzir o impacto dos agentes de risco na edificação ou acervo, devendo ser acionadas durante o processo de

  • A mitigação dos riscos
  • B emergência
  • C avaliação de risco
  • D prevenção
  • E resgate

O museólogo tcheco Zbynek Zbyslav Stránský é expoente no processo de constituição da Museologia disciplinar no leste europeu, tendo suas perspectivas teóricas circulado internacionalmente, inclusive no Brasil.
Qual é o diferencial referente ao seu pensamento, especialmente no período entre 1965 e 1995?

  • A Delineia a fundamentação necessária para o campo museológico, integrando teoria e prática e pautando como conceitos-chaves musealia, musealidade e musealização para entendimento do processo de atribuição de valor às coisas, tendo sua metateoria constituído o início de uma reflexão científica e social para a Museologia.
  • B Desloca o foco dos estudos dos conceitos-chaves de musealia, musealidade e musealização para colocar os museus como centro do ramo de conhecimentos e práticas específicos, tendo sua metateoria constituído o início de uma reflexão científica e social para a Museologia.
  • C Inaugura uma escola museológica de pensamento ao colocar os objetos sob a guarda dos museus como centro do ramo de conhecimentos e práticas específicos, que foi chamado de Museologia, provocando, assim, o despertar de uma consciência teórica, atualmente indispensável para qualquer estudo nessa área.
  • D Inaugura uma escola museológica de pensamento ao definir que o objeto de estudo da Museologia são os museus em si e os objetos sob sua guarda, inferindo que a configuração de representações a partir dos objetos musealizados privilegia a sintaxe documental e expositiva.
  • E Cunha o conceito de musealidade, no âmbito de sua metateoria, desenvolvida especificamente para o campo da Museologia, modificando esse conceito ao longo dos anos, deixando progressivamente de pensá-lo como a própria orientação específica do valor para interpretá-lo como uma categoria de valor.

A catalogação é o processo de compilação e manutenção de informações importantes por meio da descrição sistemática dos objetos da coleção, incluindo a organização dessas informações para formar um arquivo catalográfico dos objetos.
Nos museus, a catalogação de coleções é um procedimento com o objetivo de

  • A aplicar ações de maneira direta sobre um bem ou um grupo de bens culturais que tenham como objetivo deter os processos danosos presentes ou reforçar a sua estrutura.
  • B gerir a informação que atribui significado às coleções, não como um fim em si, mas sim para registar e recuperar o que se sabe sobre os objetos, propiciando que os registros apresentem uma visão geral dos elementos-chave da coleção e possam ser indexados para que a informação seja facilmente recuperada.
  • C implementar ações aplicadas de maneira direta a um bem individual e estável para facilitar sua apreciação, compreensão e uso.
  • D implementar medidas e ações no contexto ou na área circundante ao bem cultural, de modo a evitar ou minimizar futuras deteriorações ou perdas, respeitando o significado e as propriedades físicas do objeto.
  • E reforçar a estrutura do bem cultural, interferindo na questão estética e salvaguardando o patrimônio cultural tangível, de modo a assegurar sua acessibilidade às gerações atuais e futuras.

Jean Devallon (2010), ao refletir sobre a concepção de exposição, com base na relação comunicação e sociedade, indica que “na tradição das ciências da informação e da comunicação, o termo ‘comunicação’ designa três tipos [modelos] de processos diferentes”.
No âmbito desses processos, encontra-se a exposição, que pertence ao modelo

  • A interacionista
  • B social
  • C cultural
  • D técnico
  • E semiótico

Existem mais de 7,7 bilhões de pessoas na Terra, e nenhuma é igual a outra. São todas únicas em repertório e necessidades. Mas todas merecem ser vistas e acolhidas com igual valor. Uma vez que aceitamos esse fato e reconhecemos a importância de cada pessoa, nos deparamos com a necessidade de eliminar as barreiras vivenciadas por cada indivíduo. Eliminar barreiras à participação é importante para que cada pessoa siga sua trajetória em se tornar a melhor versão de si mesma e contribuindo com seu repertório único para o desenvolvimento da sociedade. Por isso, a segunda condição para que a inclusão aconteça é a promoção da acessibilidade. Promover acessibilidade significa eliminar barreiras e implementar facilitadores.

Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/museologia/ article/view/33960. Acesso em: 12 dez. 2023.


Ao associar as palavras da autora do trecho acima, Renata Andrade, ao que preconiza o Estatuto de Museus, verifica-se que o conceito de acessibilidade empregado na política de museus é o da acessibilidade

  • A arquitetônica
  • B atitudinal
  • C metodológica
  • D programática
  • E universal