Antes do surgimento de estilos de improvisação “modais” como o cool jazz ou o fusion, a tradição jazzística de improvisar sobre as estruturas harmônicas de temas pré-compostos, os chamados chorus, teve seu auge no be-bop, gênero consolidado por artistas como Charlie Parker e Dizzie Gillespie.
Esta forma de improvisação consiste essencialmente, de forma esquemática, em
-
A utilizar cromatismos para “preencher” o espaço harmônico entre as notas dos acordes que compõem a harmonia.
-
B buscar sonoridades inéditas ou inusitadas, explorando ao máximo o potencial timbrístico dos instrumentos.
-
C derivar padrões geométricos da progressão harmônica e modulá-los em tempo real por operações de combinatória.
-
D criar jogos de transformação e reordenação a partir de um repertório de frases e células já memorizadas.
-
E construir frases melódicas a partir de arpejos e escalas que delineiam as funções tonais presentes na harmonia.