Questões de Técnicas Sorológicas e de Imunofluorescência (Biomedicina - Análises Clínicas)

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No processamento de amostras para exames de citometria de fluxo, um biomédico deve seguir boas práticas para garantir a qualidade dos resultados. Um fator crítico para evitar interferências na análise celular é:

  • A Utilizar fixadores químicos em todas as amostras, independentemente do tipo de análise.
  • B Garantir a viabilidade celular por meio de reagentes apropriados e armazenamento adequado das amostras.
  • C Diluir as amostras em solução salina sem considerar o tipo de células analisadas.
  • D Processar as amostras imediatamente sem necessidade de controle de temperatura.

Um paciente apresenta sintomas compatíveis com uma doença autoimune sistêmica e é submetido a exames laboratoriais para avaliação da função imune. Considerando os testes diagnósticos mais indicados, a abordagem correta para confirmar a presença de autoanticorpos é:

  • A Utilizar apenas um teste ELISA para pesquisa de um único autoanticorpo, garantindo diagnóstico definitivo com base em um único resultado.
  • B Priorizar o hemograma como exame principal, uma vez que alterações hematológicas são suficientes para diagnosticar doenças autoimunes.
  • C Realizar um ensaio de imunofluorescência indireta para detecção de anticorpos antinucleares (ANA) e, caso positivo, complementar com testes específicos.
  • D Coletar amostras de urina para análise bioquímica, pois a presença de proteínas urinárias é um critério diagnóstico definitivo.

Um paciente apresentou quadro clínico sugestivo de reação autoimune. Para avaliação laboratorial da função imune, qual exame é mais indicado?

  • A Dosagem de anticorpos antinucleares (ANA) e fator reumatoide.
  • B Hemograma com diferencial de leucócitos.
  • C Determinação da concentração plasmática de proteínas totais.
  • D Teste de tolerância oral à glicose.

Um profissional de biomedicina foi vítima de um acidente com perfurocortante, durante o descarte do material de coleta. Qual foi o marcador utilizado para saber se o profissional tinha sido vacinado para o vírus da hepatite B?

  • A Anti-HBs.
  • B Anti-HBc IgM.
  • C Anti-HBc IgG.
  • D Anti-HBe.

O diagnóstico de infecção pelo HIV é um processo que exige extrema cautela, pois resultados falsamente positivos ou negativos terão impacto direto na saúde mental e física do paciente. Por conta disso, diversas metodologias têm sido implementadas para o diagnóstico de infecção pelo HIV, a partir da detecção direta de antígenos virais ou anticorpos produzidos contra o vírus. Entre essas metodologias, os testes rápidos ganham destaque, uma vez que permitem um resultado rápido e acessível. De acordo com as recomendações do Ministério da Saúde quanto ao diagnóstico de infecção pelo HIV utilizando teste rápido, é um fluxograma adequado para o diagnóstico

  • A dois resultados reagentes em testes rápidos contendo antígenos diferentes, usados sequencialmente, em amostras de sangue, soro, plasma ou urina, sendo dispensada a quantificação da carga viral.
  • B um único resultado reagente em teste rápido contendo, ao menos, 2 antígenos diferentes, em amostras de sangue, soro, plasma ou urina, sendo recomendada, posteriormente, a quantificação da carga viral.
  • C um único resultado reagente em teste rápido contendo, ao menos, 2 antígenos diferentes, em amostras de sangue da polpa digital ou punção venosa, sendo dispensada a quantificação da carga viral.
  • D dois resultados reagentes em testes rápidos contendo antígenos diferentes, usados sequencialmente, em amostras de sangue da polpa digital ou punção venosa, sendo recomendada, posteriormente, a quantificação da carga viral.