Para uma rápida definição, o Mercantilismo seria uma espécie de política de nacionalismo econômico, ou seja, cada país mobilizava esforços para proteger sua economia interna, e isso se dava de várias maneiras. Uma delas era de assegurar dentro de cada país seu ouro e prata, que, na época, eram os representantes simbólicos da riqueza do Estado, e como o caso do ouro extraído das colônias americanas pelos espanhóis e portugueses, esse deveria ser mantido nos respectivos países colonizadores. Outro aspecto do sistema Mercantilista era a forte intervenção do Estado na economia, visto que esse almejava seu fortalecimento.
(DEYON, Pierre, 2009, p. 442-443.)
Nesse contexto mercantil, cada Estado desenvolveu estratégias econômicas que possibilitaram a manutenção das cortes e seu desenvolvimento interno, tais como:
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A A mobilização de mecanismos que asseguraram uma fonte lucrativa diversificada às colônias e metrópoles e a garantia de isonomia comercial entre ambas.
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B O incentivo à saída de metais preciosos e capitais excedentes do Estado e o estabelecimento de mecanismos que liberaram a todos a circulação de mercadorias.
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C O escoamento bruto das riquezas de cada região que controlavam e a implementação de tratados comerciais que faziam das colônias mercados consumidores obrigatórios.
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D O desenvolvimento manufatureiro das colônias e o incentivo das iniciativas expansionistas mercantis coloniais mais autônomas que permitiram, assim, o crescimento mútuo.