Com base nas prescrições dos manuais de redação de comunicação oficiais, analise os itens a seguir.
I. “Falamos português porque fomos colonizados por Portugal.” (13º§) O emprego da primeira pessoa do plural poderia ser utilizado na redação de textos oficiais, uma vez que não atribui tom coloquial ou subjetivo ao texto.
II. “O que existe, como valor cultural profundamente arraigado, é a noção de ‘erro gramatical’ e o estigma de algumas pronúncias regionais.” (9º§) O emprego das aspas deveria ser evitado em um documento oficial, já que fere os princípios da formalidade, da clareza e da concisão.
III. “A variabilidade linguística é um fenômeno inerente a qualquer língua natural, em qualquer comunidade linguística.” (11º§) Todas as variedades linguísticas são legítimas e devem ser valorizadas. Entretanto, nem todas podem ser utilizadas nas correspondências oficiais, que devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Textos com gírias, regionalismos e jargão de um grupo específico terão sua compreensão dificultada.
IV. “Como explica Stella Maris, PhD em Linguística, na obra ‘Nós cheguemu na escola, e agora?’, recomenda-se que a norma culta seja ensinada nas escolas, [...]” (15º§) O título da obra “Nós cheguemu na escola” não poderia ser citado em um documento oficial, já que desobedece às nomas da linguagem padrão norteadoras das correspondências oficiais.
Está correto o que se afirma em
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A I, II, III e IV.
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B I e III, apenas.
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C II e III, apenas.
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D I, II e IV, apenas.