Questões de Globalização (Geografia)

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Conforme é reconhecido pelas Nações Unidas, existe uma diversidade de mais de 180 tipos de moedas do mundo, usadas por mais de 195 nações. Estas moedas estrangeiras não apenas facilitam o comércio internacional, mas também refletem o poder econômico e político das nações que representam.

A respeito das principais moedas que circulam na economia mundial, analise as alternativas e assinale a INCORRETA:

  • A DÓLAR AMERICANO (USD)- A supremacia do dólar americano é incontestável. Como a principal moeda corrente para transações internacionais e reservas de valor, o dólar é a espinha dorsal do sistema financeiro moderno. Sua influência é tão abrangente que as políticas monetárias dos EUA reverberam por todas as economias do mundo, fazendo do dólar um termômetro da saúde econômica global.
  • B PESO ARGENTINO (ARS) - Em circulação desde 1992, o Peso Argentino é um vestígio da influência espanhola na América Latina. Apesar das turbulências econômicas e das mudanças de nome ao longo dos anos, o termo “Peso” permaneceu como um símbolo constante da moeda.
  • C DÓLAR CANADENSE (CAD) - O dólar canadense é a segunda moeda mais negociada no mundo, refletindo a força econômica do Canadá, especialmente em setores como energia e minerais.
  • D EURO (EUR) - Representando a união monetária de 19 países da União Europeia, o euro é um símbolo de integração econômica e força coletiva.
  • E FRANCO SUÍÇO (CHF) - O franco suíço é a moeda oficial da Suíça e de Liechtenstein, conhecido por sua robustez e estabilidade. É amplamente considerado como uma moeda de refúgio seguro devido à neutralidade política da Suíça, à sua forte governança e políticas econômicas conservadoras.

Leia o texto sobre as novas tarifas de importação decretadas pelo governo norte-americano.

“O tarifaço sobre importações de produtos decretado por Donald Trump em abril de 2025, que mexeu com o tabuleiro do comércio mundial, é ponto central de seu plano econômico para ‘tornar a América grande novamente’, como diz o lema do presidente dos Estados Unidos. A estratégia protecionista, porém, embute prós e contras”.

Gazeta do Povo. “América grande novamente”: os prós e contras da estratégia protecionista de Trump. Gazeta do Povo, 2025. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/protecionismo-trumppros-contra-eua/. Acesso em: 10 maio 2025. Adaptado.

Essas tarifas afetam o comércio mundial, pois

  • A tornam mais oneroso o comércio entre os países, enfraquecendo a globalização.
  • B tornam mais baratos os produtos importados, aquecendo o mercado interno americano.
  • C tornam mais baratos os produtos exportados, aumentando a cotação do dólar.
  • D tornam o comércio entre os países mais competitivo, fortalecendo a globalização.
  • E tornam os Estados Unidos o maior importador de produtos, expandindo a indústria interna americana.

Considere o trecho a seguir:

Os países hegemônicos e suas indústrias têm seu poder fortalecido, à medida que a indústria passa a ser a mediadora de todo o intercâmbio, este é o ponto central. Estamos, pois, diante de uma revolução nas relações de poder por meio da tecnologia e não, simplesmente, diante de uma revolução tecnológica, olvidando-se das implicações políticas nela embutida.

(Rogério Haesbaert e Carlos W. Porto-Gonçalves, A nova desordem mundial, 2006. Adaptado)

De acordo com o texto, assinale a alternativa que indica, corretamente, uma das principais questões relativas às mudanças nas relações de poder por meio da tecnologia.

  • A A reindustrialização dos Estados Unidos pelo governo Trump acelera o fomento à pesquisa e à inovação de caráter nacionalista.
  • B As cidades globais despontam como espaços desterritorializados para mitigar o número de patentes nos países desenvolvidos.
  • C A Zona Econômica Exclusiva (ZEE) sul coreana exerce preponderância no fornecimento de bens industriais na nova ordem global.
  • D O bloco econômico BRICS permitiu ao conjunto dos países-membros ampliar as políticas de inovação científica na zona de influência do Sul-global.
  • E As Big Techs têm ampliado o poder econômico na política para alterar a governança global sobre o papel do Estado na regulação do capital.

“O meio de vida do homem, seu entorno, não é mais o que chamaram de meio técnico. O meio técnico-científico-informacional é um meio geográfico onde o território inclui obrigatoriamente ciência, tecnologia e informação.”

SANTOS, Milton. Técnica, Espaço, Tempo: Globalização e meio técnico científico e informacional. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2013. Adaptado.

Os processos gerados pelo meio técnico-científico-informacional abrangem

  • A o fracasso da globalização e a consolidação dos processos produtivos desenvolvidos durante a Revolução Industrial.
  • B a inovação e o emprego de altas tecnologias nas indústrias, o crescimento acelerado da economia e das multinacionais.
  • C a implementação da robótica nas indústrias automotivas e o desmantelamento das multinacionais.
  • D o aumento do consumo de produtos industrializados, produzidos exclusivamente para os mercados internos de países em desenvolvimento.
  • E o desenvolvimento de produtos artesanais voltados para o circuito curto e os mercados de proximidade.

Em abril de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposição de novas tarifas sobre produtos importados de vários países, incluindo o Brasil. Considerando o contexto e as consequências dessa medida, assinale a alternativa correta:

  • A A nova tarifa de 10% sobre importações brasileiras, incluindo aço, alumínio e produtos agrícolas, gerou um impacto imediato positivo no Brasil, com valorização do real e alta da bolsa de valores, diante da expectativa de reposicionamento comercial brasileiro.
  • B Em resposta à taxação norte-americana, o Brasil rompeu acordos comerciais com os Estados Unidos e elevou tarifas sobre a importação de bens de tecnologia americana.
  • C A taxação aplicada pelo governo norte-americano excluiu os produtos brasileiros, focando apenas em países da Ásia e da Europa, sem efeitos diretos sobre o Brasil.
  • D As tarifas de 25% impostas sobre produtos agrícolas brasileiros foram aplicadas principalmente à soja, prejudicando fortemente o agronegócio brasileiro no mercado norte-americano.