Uma análise comparativa dos acontecimentos que denunciam violações dos direitos humanos no Brasil: o período em análise indicou um relatório relativamente estável de queixas contra a intolerância religiosa no país. Na primeira metade de 2022, foram apresentadas 384 queixas de intolerância ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, enquanto que na primeira metade de 2021 foram apresentadas 263 queixas (um aumento de 45,6%). Em comparação, a Safernet, uma associação civil centrada na promoção e defesa dos Direitos Humanos na Internet, registrou um aumento de 654,1% no número de queixas apresentadas de um semestre para o outro (primeiro semestre de 2021 com 614 queixas, primeiro semestre de 2022 com 3.818 queixas). A análise conduzida pela Safernet também mostrou que o número de violações dos direitos humanos aumentou em anos eleitorais (2018, 2022, 2022) em comparação com anos não eleitorais (2017, 2019, 2021).
(Disponível em: https://www.acn.org.br/brasil/. Acesso em: novembro de 2024.)
Ao analisar as informações contidas no excerto anterior e, tendo em vista a realidade brasileira atual, podemos inferir que:
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A O número de queixas aumenta na medida em que a questão educacional da população vai sendo negligenciada.
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B A ausência de democracia, no caso brasileiro, incide diretamente nas agressões relacionadas à intolerância religiosa.
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C O maior número de queixas está relacionado também a questões de gênero, pois se tratam quase que exclusivamente de mulheres.
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D De uma maneira geral há um aumento de queixas relacionadas à intolerância religiosa no Brasil, o que infringe diretamente os direitos humanos.