O nadar é entendido como qualquer forma de mover-se na água de modo intencional buscando impulsão, ou seja, não se resume apenas ao aprendizado dos quatro estilos. O ensino do nadar pode ser concebido como uma “educação física no meio líquido” (Freudenheim, Gama e Carracedo, 2003). Na visão das autoras, um programa de ensino do nadar para crianças deve ser desenvolvido tendo pelo menos três fases como referência, e espera-se que,
- A ao final da fase I, a criança domine o deslocamento mediante combinações variadas de movimentos. Já na fase II, a ênfase é no domínio dos movimentos fundamentais relacionados ao nadar. Os movimentos culturalmente determinados são abordados na fase III.
- B ao final da fase I, a criança domine os movimentos fundamentais relacionados ao nadar. Já na fase II, a ênfase está no deslocamento mediante combinações variadas de movimentos. Os movimentos culturalmente determinados são abordados somente na fase III.
- C ao final da fase I, a criança domine os movimentos culturalmente determinados. Já na fase II, que domine os movimentos fundamentais relacionados ao nadar. E o deslocamento mediante combinações variadas de movimentos só na fase III, pois é mais didático.
- D ao final da fase I, a criança domine os movimentos fundamentais relacionados ao nadar. Já na fase II, a ênfase é dada na aprendizagem dos estilos principais, com foco no estilo livre. Os movimentos culturalmente determinados são abordados somente na fase III.
- E ao final da fase I, a criança se desloque e saiba usar a boia, bem como os outros itens educativos e de segurança. Já na fase II, a ênfase está no deslocamento mediante combinações específicas de movimentos. Os movimentos culturalmente determinados na fase III.